Morre, aos 65 anos, o radialista Waldemir Rodrigues

Publicado em 12/12/2015, às 13h35
Imagem Morre, aos 65 anos, o radialista Waldemir Rodrigues

Por Redação

Waldemir Rodrigues (Crédito: Reprodução / Facebook)

Waldemir Rodrigues (Crédito: Reprodução / Facebook)

Atualizado às 14h33

O radialista alagoano Waldemir Rodrigues morreu, neste sábado (12), no Hospital Arthur Ramos, em Maceió, três dias após ser internado com complicações de uma doença hepática.

Waldemir tinha 65 anos e era considerado um ícone da rádio alagoana e um exemplo para os colegas do jornalismo. Atualmente, ele trabalhava na Rádio Gazeta.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, Flávio Peixoto, lamentou a perda. “Waldemir era um profissional completo, com atuação no jornalismo impresso, no rádio e na televisão. Tinha uma grande capacidade intelectual, era um profissional respeitado, competente, ético. Com certeza, é uma perda para a sociedade alagoana como um todo e uma perda irreparável para a comunicação”.

Homenagem

A equipe do programa Pajuçara Futebol Clube, da Rádio Pajuçara FM 103,7 Maceió, prestou uma homenagem ao profissional da rádio esportiva alagoana. O narrador César Pita, o comentarista Marlon Araújo e o repórter Paulo Victor Correia, do portal TNH1, falaram sobre suas experiências com o ícone Waldemir Rodrigues.

“Foi um dos grandes mestres com quem trabalhei, aprendi muito com Waldemir Rodrigues. Foi meu companheiro em grandes jornadas, me ensinou muito no início da minha carreira como narrador de futebol principalmente, pois o mesmo já havia sido também um dos grandes narradores de Alagoas. Ao lado dele, o fato mais marcante foi em 1994, quando eu ainda não usava óculos e em um jogo entre CSA x Ipanema, ao final da partida que acontecia no Estádio Rei Pelé, ele me falou: a partir de agora, procure um oftalmologista porque para se tornar um dos grandes narradores, precisa primeiro de sua visão perfeita.”César Pita

“É motivo de orgulho dizer que fui amigo e na crônica esportiva tê-lo como referência foi o maior dos privilégios, ficará o desafio para nós mais jovens de preservar o legado da ética e do compromisso com a notícia, perdi minha referência.”Marlon Araujo

“Waldemir sem dúvidas vai deixar saudades. Nunca tive a oportunidade de trabalhar com ele, mas sempre convivi nos jogos, especialmente no Rei Pelé. Costumávamos bater um papo antes dos jogos e pude perceber que ele era um grande ser humano. Mas cumpriu sua missão na terra e ajudou a construir um legado na sua profissão.”Paulo Victor Correia


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