O ex-juiz e candidato a senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para afirmar que "não se intimidará" com o mandado de busca e apreensão realizado em sua residência neste sábado (3) em Curitiba. O ex-magistrado da Lava Jato foi alvo de uma operação determinada pela Justiça Eleitoral para recolhimento de materiais de campanha que teriam violado a legislação eleitoral. O pedido de busca contra Moro foi feito a pedido do PT. No Twitter, Moro criticou o partido.
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"Hoje, o PT mostrou a 'democracia' que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido", escreveu.
E prosseguiu: "Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os Governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família".
Moro é candidato a senador pelo Paraná. Antes, tentou disputar a Presidência da República, mas acabou recuando e preferindo disputar uma vaga no Legislativo. Ele deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Pouco mais de um ano depois, porém, pediu demissão do governo sob o argumento de que o mandatário estaria trabalhando para violar a autonomia da Polícia Federal, que está sob responsabilidade da pasta que chefiava.
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