O juiz Sergio Moro condenou nesta segunda-feira (25) o ex-gerente da Transpetro José Antônio de Jesus a 12 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A pena começará a ser cumprida em regime fechado.
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José Antônio foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido vantagens indevidas da NM Engenharia, dirigida pelo também réu Luiz Fernando Nave Maramaldo.
A propina teria sido acertada em troca de contratos celebrados entre a empresa e a Transpetro, subsidiária da Petrobras. Segundo a acusação, o valor foi de cerca de R$ 7,5 milhões.
Para Maramaldo, Moro estipulou uma pena de 11 anos e oito meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Por ser delator, no entanto, a pena determinada será a do acordo de colaboração, que não poderá passar de 15 anos de reclusão, contando todas as sentenças dos processos em que é réu. O empresário começará a cumpri-la no regime aberto diferenciado.
José Antônio está preso desde novembro do ano passado, quando foi alvo da 47ª fase da Lava Jato.
Em janeiro, dois meses depois de prestar depoimento à Polícia Federal, a principal testemunha das investigações foi assassinada. José Roberto Vieira, 47, foi morto com nove tiros na Região Metropolitana de Salvador.
Ele afirmou à PF que a empresa JRA Transportes, da qual era sócio, foi utilizada por José Antônio para receber pagamentos de fornecedoras da Transpetro, sem qualquer tipo de serviço.
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