Moradores de Pinheiro, Mutange e Bebedouro se reúnem com ministro Dias Toffoli

Publicado em 26/11/2019, às 18h00
Comissão formada por moradores do Pinheiro protesta com faixas no Centro de Convenções | Cortesia ao TNH1
Comissão formada por moradores do Pinheiro protesta com faixas no Centro de Convenções | Cortesia ao TNH1

Por Redação TNH1

Uma comissão formada por moradores do bairro do Pinheiro se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli, na tarde desta terça-feira (26), no Centro de Convenções, em Maceió, para debater sobre a celeridade do processo envolvendo a indenização dos morades afetados pelo fenômeno geológico que afeta a região. 

Em Maceió para participar do XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, o presidente do STF recebeu a comissão formada por moradores dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. 

"Foi além da expectativa. Viemos de manhã, acampamos na entrada do Centro de Convenções. Achamos que seria difícil uma reunião para o mesmo dia, mas recebemos uma pessoa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que nos procurou. A conselheira Maria Tereza nos informou que haveria uma reunião com o grupo e que o ministro fez questão de participar", relatou Geraldo Castro, do grupo SOS Pinheiro. 

"Ele [Dias Toffoli] foi muito sensível às questões que colocamos. A situação geológica não permite esperar 10, 15 anos, do contrário, os imóveis vão ao chão. Pedimos também uma visita técnica do ministro João Otávio de Noronha [presidente do Superior Tribunal de Justiça], ela [Maria Tereza] não se comprometeu com a visita, mas mostrou a importância do assunto e nos convidou para uma reunião mensal com o CNJ em Brasília", revelou. 

Ainda de acordo com Geraldo Castro, Dias Toffoli coordenou a reunião. " Ele foi muito simples com todos. Éramos mais ou menos umas 16 pessoas na sala. A reunião durou aproximadamente 40 minutos. O ministro está sabendo que o processo precisa ter celeridade", destacou Geraldo Castro.

Protesto em jogo do CSA

Faixas do grupo SOS Pinheiro e da Associação do Mutange foram expostas nas arquibancadas do Estádio Rei Pelé, no jogo entre CSA e Fluminense, na noite dessa segunda-feira (25). Os protestos miraram a Braskem e cobraram indenizações para os moradores dos bairros atingidos pelo fenômeno geológico na região. 

Parte também afetada com os problemas consequentes de extração de sal-gema identificados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, o CSA anunciou que vai precisar deixar o Centro de Treinamento Gustavo Paiva em dezembro.

Pei Fon / TNH1
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