Morador de rua nega participação em invasão a museu e diz que encontrou arma em praia

Publicado em 09/05/2022, às 16h38
Arma de fogo foi recuperada pela PM | Cortesia PM
Arma de fogo foi recuperada pela PM | Cortesia PM

Por TNH1

O homem em situação de rua detido com uma das armas de fogo furtada do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) disse, em depoimento à Polícia Civil, na tarde desta segunda-feira, 09, que encontrou o objeto histórico em uma praia de Maceió. O suspeito também negou participação na invasão ao museu. 

Ao TNH1, o delegado Vinícius Ferrari confirmou que o homem prestou esclarecimentos sobre ter sido flagrado com a arma rústica e permaneceu recluso. "Ele disse que encontrou a arma embrulhada num pano, na praia, e estava com ela quando a polícia chegou. Não quis dar muita informação", disse Ferrari à reportagem.

"Mesmo negando a participação, o caso vai ser apurado pela Delegacia de Roubos da Capital. Ele permanece preso na cela da Central de Flagrantes, e a arma de fogo também foi trazida para a delegacia para os procedimento necessários", continuou o delegado, ao destacar também que o homem seria usuário de drogas. 

O morador de rua, de iniciais C. M. S., foi detidonas proximidades do Mercado da Produção, no início da tarde desta segunda-feira, 09. Ele tem 33 anos de idade e estava com a arma de fogo levada do IHGAL. O delegado Leonam Pinheiro, responsável pela investigação, afirmou que o detido de hoje não foi o homem que apareceu nas imagens gravadas pelas câmeras do museu.

O arrombamento e o furto - A reportagem do TNH1 apurou que os criminosos usaram uma barra de ferro para arrombar a porta dos fundos. Eles conseguiram entrar também na sala da diretoria e subtraíram um computador. Os bandidos adentraram nessa área do prédio pela janela e deixaram marcas de sujeira nas paredes e no piso. Uma mochila rosa, que seria de um dos bandidos, foi deixada para trás.

Uma das pessoas que fazia o levantamento do que foi levado disse que aproximadamente 80 peças não foram encontradas no museu após a ação criminosa, a exemplo de espadas históricas, usadas em guerra. Medalhas de bronze, espadas e armas que pertenciam aos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, ex-presidentes da República, também foram furtadas.

Uma funcionária que preferiu não ser identificada informou ao TNH1 que os trabalhadores perceberam o crime na chegada para o expediente, na manhã desta segunda-feira, 09. A funcionária informou ainda que o prédio conta com equipe de segurança e câmeras de monitoramento, cujo as imagens foram enviadas à polícia. 

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