O motorista de aplicativo Anderson Rafael Ferreira tem sido alvo de uma falsa acusação depois que sua imagem passou a circular nas redes sociais como sendo a do quarto suspeito de participação na morte da jovem Giovanna Lopes, 15 – assassinada no último sábado (20), no bairro do Jacintinho.
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Conforme o advogado do motorista, José Carlos Fernandes Neto, seu cliente não tem nenhuma relação com o caso, ele não é suspeito e nem mesmo é o motorista que transportava a jovem Giovanna.
O advogado explica que um dia após a morte da adolescente, Anderson parou para descansar em uma rua do Jacintinho, com o carro alugado para trabalhar, quando uma viatura do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) passou e suspeitou do carro. O veículo que Anderson estava seria do mesmo modelo do carro de aplicativo em que a jovem estava.
Ainda segundo o advogado, os agentes fizeram a averiguação do veículo, foram até o proprietário do carro e constataram que Anderson não tinha nenhuma relação com o caso e que não respondia a nenhuma acusação junto à polícia.
“A questão foi que os policiais fizeram uma foto de Anderson e, infelizmente, a imagem foi vazada. Hoje está na internet com associação distorcida, como se meu cliente, que á trabalhador, fosse o quarto envolvido na morte de Giovanna”, pontuou.
“Um dia depois, Anderson estava caminhando e foi abordado por outra viatura, onde os agentes atribuíram a ele a prática do delito”.
O advogado e o cliente foram na manhã desta terça-feira (23) até a Delegacia de Homicídios, na intenção de que Anderson Rafael Ferreira seja ouvido para esclarecer que ele não tem envolvimento algum na morte da adolescente.
Delegacia de Homicídios
O delegado Thiago Prado, da Delegacia de Homicídios, confirmou ao TNH1 que a imagem que associa Anderson ao crime é falsa e que não foi divulgada pela polícia.
"Ainda estamos trabalhando no caso e até sexta iremos nos pronunciar dando o desfecho completo. Anderson Rafael foi identificado, mas é um homem inocente. Ele não tem qualquer relação com o crime", esclareceu o delegado.
BPTran
O comandante do BPTran, major Felipe Lins, informou que recebeu a imagem de terceiros, mas que a foto não foi tirada por nenhum integrante do batalhão.
“Eu recomendo que o Anderson se dirija à Corregedoria da Polícia Militar, abra a queixa e tente encontrar provas de quem tirou a foto”, disse.
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