fábrica de automóveis Mitsubishi Motors, com sede no Japão, admitiu ter manipulado testes de emissões poluentes em, pelo menos, 625.000 veículos, alguns dos quais construídos pela também nipônica Nissan.
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O anúncio surge no momento em que a indústria tem sofrido fiscalizações mais apertadas depois da alemã Volkswagen se evolveu em um escândalo relacionado a fraudes com testes de emissões.
A Mitsubishi caiu mais de 15% na bolsa de Tóquio após anunciar uma coletiva de imprensa para explicar as "irregularidades" nos controles de emissão de poluentes, a maior queda desde Julho de 2004.
Escândalos
A Comissão Européia quer endurecer as regras contra a indústria automóvel. Ela pretende aprovar um pacote de medidas para regular as emissões poluentes da indústria automóvel, com sanções que podem chegar aos 30 mil euros por cada carro que saia da fábrica sem cumprir as regras definidas.
Várias marcas automóveis ficaram sob suspeita após o escândalo da Volkswagen, que veio à tona em 18 de Setembro do ano passado, quando percebeu que a fábrica alemã instalou um kit fraudulento de emissões poluentes nos motores EA 189, usado em modelos da VW e da Audi, que ocultavam os valores reais de poluição gerados por esses motores.
A Volkswagen assumiu ter colocado um software em 11 milhões de automóveis a nível mundial, dos quais 8,5 milhões na Europa.
Já este ano, foi revelado que a francesa Renault apresentava modelos que não cumpriam as regras de emissões, embora não tenha apresentado uma manipulação "intencional". A marca vai chamar 15 mil carros às oficinas.
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