Os policiais militares Eudecir Gomes de Lima, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, Vítor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade, acusados de matar o jovem Davi da Silva, que desapareceu após uma abordagem policial, no Benedito Bentes, em 2014, foram pronunciados pela juíza Juliana Batistela Guimarães e vão a júri popular.
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A decisão da magistrada com a pronúncia é do último dia 14, mas só foi publicada nesta segunda-feira, 21. O processo corre em segredo de Justiça.
Os militares serão julgados por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, além de tortura ao jovem Raniel Victor Oliveira da Silva, única testemunha do crime, encontrado morto meses depois do sumiço de Davi.
“Intimem-se os réus, pessoalmente, do inteiro conteúdo desta decisão e cientifiquem-se as defesas e o Ministério Público. Preclusa a decisão de pronúncia estará encerrada a competência deste juízo, consoante preleciona a Lei Estadual de nº 8.212/19, devendo o feito ser distribuído a uma das varas do Tribunal do Júri da Capital para prosseguimento. Providências necessárias”, conclui a juíza Juliana Batistela.
O desaparecimento
Davi da Silva sumiu após uma abordagem policial no bairro de Benedito Bentes, em agosto de 2014. Segundo testemunhas, ele estava com uma pequena quantidade de maconha e foi colocado dentro da viatura. Desde então, não houve mais informações sobre o paradeiro do jovem. Na ocasião, Davi estava acompanhado de Raniel Victor Oliveira da Silva, que foi encontrado morto meses após o sumiço do colega. Ele era a principal testemunha do caso.
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