Tudo começou em 2005. A palavra chave do negócio, que começava pequeno em Arapiraca, era “inovação”. De lá para cá, três filiais da empresa de contabilidade já estão em funcionamento e, em breve, uma nova unidade deve ser aberta na capital, Maceió.
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Neuzete Domingos, que há 11 anos lidera a empresa Análise Contábil, emprega 60 funcionários e atende 250 clientes, entre Arapiraca, Neópolis (SE), Paulo Afonso (BA) e Delmiro Gouveia (AL).
A empresária conta que começou em 2005, com o objetivo de inovar a contabilidade alagoana, com a experiência de quem já trabalhava na área e sabia das dificuldades do mercado e da necessidade das empresas por uma assessoria contábil mais eficiente.
“O mercado alagoano é extremamente competitivo, mas há poucas pessoas inovando. Nosso diferencial é que buscamos melhorias contínuas, pensando sempre na qualidade e na inovação do nosso serviço”, afirma Neuzete.
A Análise Contábil ganhou, em 2015, o prêmio estadual e nacional de competitividade para as Micro e Pequenas Empresas, o MPE Brasil, promovido pelo Movimento Brasil Competitivo (MEC), Gerdau e Sebrae Nacional, com o apoio da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Este ano a empresa já faturou o Prêmio Estadual de Qualidade (PEQ), por sua gestão de excelência.
A Análise Contábil faz parte do conjunto das micro e pequenas empresas que movimentam grande parte da economia alagoana. Atualmente, há 150 mil empresas inscritas na Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal), das quais 93% são microempresas e empresas de pequeno porte.
Para discutir as demandas do micro e pequeno empresário alagoano, a fim de construir políticas públicas eficientes e com resultados expressivos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur) retomou, nesta gestão, o Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FEMPE). De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima, o FEMPE é um importante espaço de diálogo com os micros e pequenos empresários.
“O Fórum é um momento de reconstrução do modelo de MPEs em Alagoas, para alinhar melhor as ações e principalmente dialogar mais com a sociedade. Assim que soube da existência do FEMPE, fiz questão de retomá-lo, porque reconheço a importância das micro e pequenas empresas, afinal elas representam grande parte dos empregos gerados em AL”, afirmou Lima.
Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-AL, Kennedy Calheiros, as MPEs são formadoras de mão de obra qualificada e incubadoras de grandes negócios.
“O melhor local onde se pode adquirir experiência é num pequeno negócio. Todos começam pequenos, para que um dia possam chegar a uma grande corporação. Então essa preocupação do Governo do Estado de retomar o FEMPE e discutir sobre os problemas e soluções para as micro e pequenas empresas é fundamental para que o Estado continue a crescer”, disse Calheiros.
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