Claudia Ohana usou o seu primeiro artigo na Playboy Brasil para falar de como ela foi estereotipada por seus pelos pubianos, um tema que ainda é um tabu.
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Ela foi capa da mesma revista duas vezes, sendo a primeira em 1984, com 21 anos. “Vivíamos em um tempo no qual a depilação não era praticada pela grande maioria das mulheres”, escreveu ela.
Ohana diz que foram os pelos os responsáveis pelo sucesso daquela publicação, e que a referência de não-depilação ficou toda com ela ao longo dos 33 anos que passaram desde então.
“O que sei é que Ohana virou quase um adjetivo e sinônimo de quem não se depila. Tudo como se eu tivesse parado no tempo!”, afirma.
Mas o melhor é que o artigo acompanha uma forte mensagem de empoderamento e direito das pessoas sobre os próprios corpos:
“Nosso corpo é só nosso e de mais ninguém, portanto, sendo mulher ou homem, somos nós quem estabelecemos as regras em torno dos nossos desejos e necessidades. Se por um padrão, ou não, resolvo deixá-lo mais ao natural, isso é problema meu”, afirma.
Ao final, ela pede para que as “brincadeiras” acabem: “sem mais piadas! Por isso, peço que parem com essa apropriação do pentelho alheio. Não tomem para vocês o que é meu. E tenho dito!”.
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