Mesmo ocupando a 10ª posição entre as 50 maiores cidades do país que não receberam recursos federais e deixaram de arrecadar em 2015, como afirma levantamento publicado no jornal Folha de São Paulo, a Prefeitura de Maceió inicia 2016 com o mérito de ter conseguido realizar investimentos importantes para a cidade.
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Em meio à crise, o prefeito Rui Palmeira conseguiu reformar postos de saúde, garantiu serviços como coleta de lixo e iluminação, reformou escolas e áreas de lazer, além de realizar obras de infraestrutura em diversos bairros.
“As dificuldades são grandes, mas não podemos ficar lamentando. É preciso arregaçar as mangas e buscar as soluções para a cidade. Nosso esforço tem sido para manter a folha de pagamento dos servidores rigorosamente em dia. Os investimentos na cidade não podem parar”, disse o prefeito Rui Palmeira, ao comentar o levantamento publicado na Folha de São Paulo e no Portal Uol.
De acordo com a reportagem publicada nesta segunda-feira, 4, devido à crise econômica do governo Dilma Rousseff, Maceió é a 10ª cidade que mais perdeu em recursos de transferências federais e arrecadação de impostos entre as 50 maiores cidades do país.
A capital alagoana amargou uma queda na receita tributária de -6,4%. Rio de Janeiro ficou em 21º lugar com perda de -3,90% e São Paulo ficou em 27º lugar com perda de -2,4% em arrecadação.
A crise econômica vem desacelerando a economia, reduzindo o consumo das famílias e a produção da indústria. O resultado é menos arrecadação e menor capacidade de investimentos para os municípios.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, criticou a redução. "A despesa no município é diferente daquela da União porque é "incomprimível". Não pode deixar de dar merenda escolar, tirar o lixo da rua ou fornecer remédio. Não pode fazer o que a União está fazendo: não pagar ninguém, atrasar programas", disse à Folha.
O levantamento mostra que as 50 maiores cidades brasileiras arrecadaram, juntas, 4% (R$ 2,7 bi) a menos de impostos em relação a 2014. Os efeitos da crise de caixa são agravados, também, pela redução das transferências estaduais. A fonte dos dados foram o Tesouro Nacional e a Caixa Econômica Federal.
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