Menino de 12 anos foi morto no Pilar pelo primo de mesma idade, conclui Polícia Civil

Publicado em 26/07/2023, às 13h08
Jonathan Silva dos Santos tinha 12 anos quando foi encontrado morto, no Pilar | Foto: Reprodução
Jonathan Silva dos Santos tinha 12 anos quando foi encontrado morto, no Pilar | Foto: Reprodução

Por Eberth Lins com TV Pajuçara

O caso da morte do adolescente Jonathan Silva dos Santos, de 12 anos, no Pilar, na região metropolitana de Maceió, ganhou um desfecho surpreendente, nesta quarta-feira (26), depois que a Polícia Civil (PC) concluiu que o menor foi morto a facadas pelo primo, um também adolescente da mesma idade. O menor apontado como responsável foi apreendido. 

Em abril deste ano, Jonathan foi dado como desaparecido depois que saiu da casa da avó após o almoço, mas foi encontrado morto e sem roupas dois dias depois em um local conhecido como Fazendinha Pilar.

O corpo do menino foi submetido a exame cadavérico e foi divulgado naquele momento que os ferimentos eram superficiais e que a causa da morte tinha sido afogamento, mas a família ainda tinha expectativas de mais respostas e o caso seguia em investigação pela PC.

"Depois de todas as investigações que fizemos, fomos extretamente cautelosos, terminamos por realmente chegar na autoria do crime. Ele [o primo] confessou que depois de praticar o ato, retornou para casa sem contar nada para ninguém. Ele não conseguiu explicar muitos detalhes, só disse que tiveram uma discussão e terminaram entrando em vias de fato", informou a delegada Maria Angelita. 

A delegada disse ainda ter apurado na investigação que o motivo da morte é fútil e definiu o caso como sendo uma "situação extremamente triste".  "O que temos de prova concreta e indícios de autoria é que houve um ferimento violento proveniente de uma faca, juntamente com os depoimentos de outras testemunhas. Concluímos essa investigação depois de muitas conversas, sempre com a presença do Conselho Tutelar e dos pais do autor, que ficaram surpresos e o apresentaram na delegacia", detalhou a delegada.

O inquérito, segundo a delegada, já foi finalizado e colocado à disposição do Ministério Público Estadual (MPE).

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