Por Revista Crescer
Quando Monique Fuller, uma menina de oito anos, começou a se queixar de visão turva e apresentar palidez extrema, sua mãe, Chantelle Quinn, sabia que algo estava errado. Apenas três semanas após testar positivo para Covid-19, Monique foi levada às pressas ao Hospital Infantil de Westmead, em Western Sydney, na Austrália, onde recebeu a devastadora notícia: leucemia linfoblástica aguda (LLA), um tipo raro e agressivo de câncer no sangue e na medula óssea. “Eu desmoronei. Não consegui aceitar. Ainda hoje é difícil de acreditar. Queria poder tirar isso dela, ela é meu bebê”, desabafou Chantelle, emocionada.
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A LLA é caracterizada pela produção descontrolada de glóbulos brancos imaturos, que podem se acumular em órgãos como fígado, baço, gânglios linfáticos e até no sistema nervoso central. Na Austrália, apenas 300 pessoas, entre adultos e crianças, foram diagnosticadas com a doença no último ano.
Uma nova realidade cheia de desafios
Desde o diagnóstico, Monique iniciou sessões de quimioterapia para combater a doença. No entanto, o caminho é longo e desafiador. “Agora estamos na fase mais intensa do tratamento. Ela precisará ir ao hospital por cinco dias seguidos para sessões de quimioterapia duas vezes ao dia durante um mês. Estou preocupada com o impacto disso no corpo dela”, revelou Chantelle.
Antes da doença, Monique era uma criança alegre e cheia de energia. Agora, ela enfrenta colapsos diários enquanto tenta processar o que está acontecendo. “É de partir o coração ver como ela mudou”, lamentou a mãe. Além de Monique, Chantelle é mãe de Eli, o irmão mais novo da menina, e precisa equilibrar os cuidados entre os dois filhos, enquanto enfrenta os desafios financeiros que o tratamento exige. Para ajudar a família nesse momento difícil, uma campanha de arrecadação de fundos foi criada, com o objetivo de auxiliar Chantelle a cobrir os custos médicos e sustentar seus filhos.
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