A morte de uma menina de três anos, na manhã desta terça-feira (18), elevou para cinco o número de mortos em decorrência do incêndio em um abrigo no Recife. Outras nove crianças seguem internadas.
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O incêndio aconteceu na sexta-feira (14) e, inicialmente, deixou quatro mortos -três crianças e uma cuidadora de 62 anos que trabalhava no lar. Outras 13 pessoas ficaram feridas, sendo 12 crianças. Uma delas morreu e duas, além de uma pessoa adulta, já receberam alta.
O Lar Paulo de Tarso fica localizado no bairro do Ipsep, na zona sul da cidade, e é responsável por acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O gerenciamento do espaço é feito por uma ONG que atua há mais de 30 anos.
A criança que morreu nesta terça teve um agravamento no estado de saúde no Hospital da Restauração, na área central do Recife.
Ainda de acordo com a unidade de saúde, as outras cinco crianças seguem internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com quadro estável. Três delas já apresentam melhora clínica, deixaram a ventilação mecânica e respiram espontaneamente, conforme boletim divulgado.
Outras duas crianças continuam internadas no Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda, na região metropolitana do Recife, e estão estáveis e com boa evolução. Na mesma unidade de saúde, uma paciente adulta recebeu alta na noite desta segunda (17).
O outro hospital com internados em razão do incêndio é o Maria Lucinda, na zona norte do Recife. Na manhã desta terça, as duas crianças internadas deixaram a UTI pediátrica e estão agora na enfermaria.
Já as duas crianças que estavam internadas no Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), na área central do Recife, tiveram alta.
Nesta segunda, um dos peritos do Instituto de Criminalística disse, em entrevista a emissoras de televisão após inspeção no lar, que o incêndio foi acidental e causado por uma pane elétrica. A hipótese de incêndio criminoso foi descartada.
Desde então, campanhas de doação foram ativadas por entidades em Pernambuco. O Lar Paulo de Tarso também recebe doações via Pix (chave 35.618.933/0001-21, CNPJ) ou via transferência em conta do Banco do Brasil (agência 1245-9 e conta-corrente: 119346-5).
As crianças que recebem alta são levadas para uma casa de acolhimento montada pela Prefeitura do Recife no Hipódromo, na zona norte da capital pernambucana.
A nova casa de acolhida leva o nome de Margareth da Silva em homenagem à cuidadora de 62 anos que trabalhava no Lar Paulo de Tarso e morreu na tragédia.