Marinha segue com as buscas por tripulantes de navio que afundou entre Recife e Noronha

Publicado em 24/06/2022, às 16h54
Imagem Marinha segue com as buscas por tripulantes de navio que afundou entre Recife e Noronha

Por g1

Chegaram ao terceiro dia, nesta sexta (24), as buscas pelos quatro tripulantes desaparecidos no mar após um navio afundar no caminho entre o Recife e Fernando de Noronha. Mais de 4,1 mil quilômetros quadrados foram patrulhados pela Marinha durante a operação de resgate.

A embarcação de carga Thaís IV saiu da capital pernambucana na terça (21) e, na quarta (22), afundou no litoral da Paraíba, devido às fortes chuvas que atingiram a região. Havia oito tripulantes no navio de carga, que levava material de construção para Noronha.

Quatro deles foram resgatados com vida. Na quinta-feira (23), eles chegaram ao Porto do Recife, trazidos pelo navio mercante Nazenin. Segundo a Marinha, eles estão bem de saúde.

Por meio de nota, a Marinha informou, nesta sexta, que se mantém "de maneira ininterrupta" na busca pelos tripulantes. São utilizados navios-patrulha e uma aeronave.

Participam da operação os navios-patrulha Grajaú e Guaíba, com o apoio de uma aeronave C-105 Amazonas. A Marinha informou, ainda, que um inquérito foi aberto para apurar as causas e circunstâncias do naufrágio.

O naufrágio

O navio Thaís IV naufragou no litoral da Paraíba, a cerca de 111 quilômetros de Cabedelo. A causa do acidente, segundo informações extraoficiais, seria a falha em um equipamento de sinalização. No entanto, a Marinha não divulgou o que poderia ter provocado o afundamento.

De acordo com o dono do barco, Moacyr Luna, o naufrágio foi detectado às 4h30 desta quarta, quando a tripulação perdeu o contato com o continente e um equipamento de sinalização apontou problemas.

Segundo o Porto do Recife, o navio levava 100 toneladas de material diverso. Luna disse que havia material de construção. A previsão era de que a chegada ocorresse por volta das 6h da quinta-feira (23).

O Porto do Recife informou que a embarcação de carga costumava atracar no Porto do Recife a cada duas semanas para embarcar suprimentos para Noronha.

Segundo o agente responsável pela embarcação, a manutenção da Thaís IV estava em dia e a carga não excedia o limite permitido.

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