A Marinha do Brasil emitiu uma nota, nessa segunda-feira (18), onde contesta a informação divulgada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Ufal, no último domingo, que aponta uma mancha com 25 km de comprimento e mais de 400 metros de largura como possível origem do desastre ambiental com petróleo cru que atingiu todos os estados do Nordeste e algumas praias no Espírito Santo.
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De acordo com o Lapis, a imagem de satélite, a terceira divulgada pelos pesquisadores, foi encontrada na última sexta-feira, dia 15 de novembro. Ela foi captada pelo satélite Sentinel-1A, no dia 19 de julho de 2019, e mostra a mancha de óleo, de grande proporção, na costa leste do Nordeste brasileiro, a 26 km do Litoral da Paraíba.
Para a Marinha, a imagem é uma “hipótese levantada pelo Laboratório” e “não geraria o espalhamento de manchas” conforme ocorreu, “principalmente no sul do estado da Bahia e norte do estado do Espírito Santo”.
A corporação disse ainda que, caso a mancha apontada fosse real, o óleo apareceria no litoral bem antes de 30 de agosto, data do primeiro registro. O texto diz ainda que “o Ibama, por meio de geointeligência, considerou que não existem elementos científicos para afirmar que a feição linear escura encontrada nas imagens de radar apresentadas pelo Lapis trata-se de vazamento de óleo”. A Marinha afirma que a imagem é “fenômeno natural formado pelo rastro de um navio”.
Para concluir, a Marinha afirma que o Grupo de Acompanhamento e Avaliação “estabeleceu uma coordenação científica com apoio de mais de 100 pesquisadores e cientistas de Universidades e Institutos de Pesquisa”, e que o ineditismo da ocorrência exigiu o estabelecimento de protocolo próprio e a ampla troca de informações com organismos internacionais.
Veja nota na íntegra:
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