Por Redação
Preocupação e respeito ao adversários. Essas foram as palavras que o técnico Marcelo Cabo mais repetiu na entrevista coletiva desta sexta-feira (11), no CT do Mutange. O técnico mostrou cautela na véspera da partida com o Boa Esporte, pela quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
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"Aquilo que os jogadores estão externando para você é aquela preocupação que todos nós temos. Saímos de uma reunião exatamente nessa sala, falando da importância do jogo, do momento do CSA. Respeitando o Boa. Não é porque o Boa não pontuou ainda na competição... O Boa vem de uma troca de treinador. Chegando um novo comandante motiva bastante a equipe".
Cabo elogiou o novo treinador do time mineiro, mas ressaltou que o CSA está concentrado e quer conquistar a terceira vitória como mandante nesta Segundona. O comandante marujo revelou que teve insônia ao longo da semana, tamanha a preocupação com o duelo deste sábado.
"Primeiro todo respeito à equipe do Boa, ao Daniel Paulista, que é um contemporâneo meu de curso da CBF. É um profissional muito capacitado, que está chegando muito motivado. A chegada de treinador motiva todos. Precisamos entender que somos fortes no Rei Pelé. Precisamos prevalecer isso, o mando de campo, jogar como sempre jogamos dentro do Rei Pelé, buscando a vitória".
(Foto: Itawi Albuquerque / Portal TNH1)
"Mas é um jogo que me preocupa bastante. Desde segunda-feira estou tendo muita insônia a respeito disso. É, a gente tem insônia. Treinador trabalha muito. Quando acorda no meio da madrugada, olha para o teto, conversa com o teto e vê o que precisa ser feito. Por causa do respeito à competição, o respeito ao momento do Boa. É um jogo que nos traz bastante preocupação porque eles vão vir para jogar o jogo da vida deles. E a gente precisa jogar mais uma final, diante de tantas que teremos pela frente".
Com nove pontos, o CSA ocupa a quinta posição na tabela. O Boa ainda não pontuou e é o lanterna. Os dois times se enfrentam neste sábado (12), às 16h30, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O Portal TNH1, a TV Pajuçara e a Rádio Pajuçara FM Maceió - 103,7 acompanham a partida.
Veja outros trechos da entrevista.
Ambiente descontraído
"A gente vem de 10 dias de trabalho muito intensos. É normal que gradativamente vá deixando cair a intensidade do trabalho, do treinamento, para que os jogadores possam jogar no jogo de amanhã 100%. Já estava programado para hoje um treino mais leve, rachão ou bola parada. É importante ter esse ambiente bom de trabalho, ambiente descontraído. Mas com muito foco e muita responsabilidade, sabendo do importante compromisso que temos amanhã diante do Boa".
Muriel e Echeverría
"São jogadores que vêm trabalhando intensamente. Corresponderam muito bem nos treinamentos da semana à expectativa da comissão técnica. Temos que aproveitar essa parada longa para deixar todos os jogadores em igualdade de condição física, técnica e tática. E assim a gente possa escolher aquilo que é melhor para o momento. São dois jogadores que estão trabalhando bastante e buscando o espaço. Se a opção for por eles, tenho certeza que vão corresponder".
Rafinha
"A gente conversou bastante com o Rafinha ontem. Estamos avaliando o treinamento dele de ontem e hoje. Rafinha está relacionado para o jogo. Amanhã vamos bater um papo com ele, porque ele passou por um momento difícil da perda do pai dele, precisou se ausentar, precisou dar um apoio à mãe e aos familiares. Como ser humano, entendemos bastante isso".
"O Rafinha se colocou à disposição, conversou comigo. Mas aí passa por uma avaliação geral da comissão técnica. Para saber como ele pode ser aproveitado, porque foram alguns dias de ausência e precisamos ter uma avaliação fria daquela decisão que precisamos tomar".
Celsinho
"Celsinho começou a semana fazendo uma avaliação. Ele sentiu dor. Ontem já treinou sem dor. Hoje já participou sem dor. Celso está relacionado para o jogo. Vamos fazer uma avaliação de tudo isso amanhã. Não estou escondendo a informação. Estou aguardando mais um pouco para que eu não dê uma informação infundada para vocês [jornalistas] e depois tenha que corrigir isso. "Pô, o Marcelo está de "migué" comigo". Não tem "migué" comigo".
(Foto: Itawi Albuquerque / Portal TNH1)
"É uma questão de ter frieza na avaliação. Vamos ter uma reunião na hora do almoço. Treinei uma, duas, três situações diferentes. Amanhã vamos ter uma avaliação, eu, o departamento médico, fisioterápico, preparação física, fisiologia para entender o que temos de melhor para iniciar o jogo. Às vezes o jogador tem condição de entrar durante o jogo, mas não tem condição de iniciar o jogo por tudo que vem passando. Precisamos ter equilíbrio e frieza nesse momento para poder escolher os 11 melhores para começar o jogo".
Dor de cabeça boa
"Hoje estou numa dor de cabeça tremenda para poder escalar esse time. Tem muito jogador bem dentro do grupo. É uma dor de cabeça que todo treinador quer. Hoje o CSA não fica refém de jogador. Refém que eu digo é que, se você perder um jogador, tem outro à altura para entrar. Física, técnica e taticamente. Entendo que é uma dor de cabeça saudável, que todo treinador quer".
Intertemporada
"Entendo que chegamos na quarta, quinta rodada naquele estágio que te prometi. Eram esses dez dias que a gente precisava para dar a última lapidada, deixar aqueles jogadores que chegaram depois pelo menos em 90% do que podem render. Alguns jogadores chegaram muito abaixo".
"Walter teve problema da transferência e durante 15 dias não treinou. O Hugo Cabral chegou um pouco abaixo, o Muriel, o Velicka. Mas esses jogadores já estão entrando durante os jogos e deram resposta muito boa. Então 80, 90, 100%, já um grupo bem homogêneo para que a gente possa optar para aquilo que o jogo desenha".
"Por isso minha tranquilidade. Se eu não puder começar com o Rafinha, tenho opção. Se não puder começar com o Celsinho, tenho opção. E assim vamos criando opções dentro do grupo".
Pingo
"Está relacionado para o jogo. É mais uma opção".
Felipe Dorta
"É um jogador que chegou ao CSA e estou conhecendo melhor no dia a dia. Estamos avaliando no dia a dia".
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