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Manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na noite desta sexta-feira em frente à casa do presidente Michel Temer em São Paulo, na zona oeste da capital. Ao chegar à casa do presidente Michel Temer, manifestantes encontraram um bloqueio policial a cerca de 100 metros da residência. Ao tentar forçar um dos pontos da barreira, manifestantes foram surpreendidos com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. O presidente está em Brasília e deve chegar a São Paulo na manhã deste sábado.
Por volta das 20h30, após o fim do protesto, parte dos manifestantes recuou para a esquina, e outra parte, com pessoas mascaradas, avançou de volta à barreira policial munida de pedras. A Força Tática se posiciona com escudos e um caminhão blindado da Tropa de Choque se aproxima dos manifestantes. Há ações de vandalismo no entorno da praça em frente à casa do presidente.
Os organizadores declaram o fim do ato na esquina da avenida Professor Fonseca Rodrigues com a praça Pedo Vaz, a poucos metros do local do conflito.
Os manifestantes deixaram o largo da Batata, no bairro de Pinheiros, por volta das 18h30. Durante o trajeto, a marcha foi embalada por discursos e gritos de "Fora Temer" e "Ista, ista, ista, abaixo a reforma trabalhista". De acordo com os organizadores, por volta das 18h30 havia cerca de 70 mil pessoas no largo da Batata. A Polícia Militar presente no local não divulgou estimativa de público.
Um dos organizadores dos protestos em São Paulo, Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), afirmou, durante manifestação no largo da Batata, na tarde desta sexta (28), que esta é a "maior greve geral dos últimos 30 anos". "Se em um dia de greve geral, sem ônibus, trem, metrô, milhares de pessoas vieram à manifestação, é prova de que o movimento grevista é legítimo e consegue passar um recado forte pro governo golpista", disse. Durante discurso em carro do som, o ativista também afirmou que "se não retirarem a pauta de reformas, vamos invadir e tomar o Congresso Nacional".
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