Maníaco da Mooca é denunciado por crimes contra mulheres em SP

Publicado em 23/10/2024, às 18h37
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Por CNN Brasil

O homem que ficou conhecido como Maníaco da Mooca foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na última terça-feira (22). Ele é suspeito de atacar ao menos sete mulheres na zona leste da capital paulista.

Solirano de Araujo, 48 anos, foi acusado por crimes de extorsão, sendo uma delas praticada com o uso de uma faca. Segundo as investigações, o homem coagia as vítimas a realizar transferências bancárias após tentar levá-las para um carro. A denúncia não abrangeu crimes sexuais, uma vez que não houve informações relatadas pelas vítimas nesse sentido.

Segundo o MP-SP, a promotora do caso solicitou a prisão preventiva do suspeito, que está foragido há mais de um mês. Nos ataques, ele usava veículos sem placas de identificação.

De acordo com as investigações, o suspeito é dependente químico, e para sustentar o vício em drogas, tinha a intenção de usar a violência para conseguir transferências bancárias. As vítimas conseguiram se desvencilhar do maníaco sem que qualquer vantagem financeira fosse obtida por ele.

Mais deu um mês depois dos ataques atribuídos a ele, não há pistas sobre o Maníaco da Mooca.

O delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso, disse à CNN que não tem novidades sobre o paradeiro de Solirano. “Seguimos atrás de informações, mas até agora nada. Nenhuma movimentação financeira ou telefônica”, disse.

A última informação que as autoridades obtiveram foi no dia 17 do mês passado, quando o setor de inteligência da investigação divulgou imagens do suspeito utilizando muletas e entrando em um comércio na região de Sapopemba.

Desde então, hipóteses foram cogitadas, como o assassinato do suspeito pelo “tribunal do crime” ou a fuga para o estado do Piauí, lugar onde nasceu, porém foi averiguado que não teria mais parentes no local após o falecimento do pai.

Hospitais e necrotérios da cidade foram mapeados, mas também sem avanços para localizar o “maníaco da Mooca”, que segue em liberdade, após um mês. “Seguimos as buscas”, finaliza o delegado.

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