Mais de R$ 120 mil apreendidos na operação 'Fruto Proibido' são depositados em conta judicial

Publicado em 11/07/2019, às 09h43
Assessoria
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Por Erik Maia

Parte do dinheiro apreendido na operação Fruto Proibido, um total de R$ 123.836,00 em moeda nacional, foi depositado em uma conta judicial no Banco do Brasil. A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual (MPE) na manhã desta quinta-feira (11).

No comunicado à imprensa, o MPE informou que os demais valores apreendidos em moedas estrangeiras estão sendo contabilizados e deverão ser depositados posteriormente, após autorização da superintendência do banco. 

Durante a operação, a polícia apreendeu uma grande quantia de dinheiro estrangeiro, em dólares americanos, dólares canadenses, euros e pesos argentinos. De acordo com o MPE, os valores nessas moedas também ultrapassaram a casa de dezenas de milhares.

Venda clandestina de Iphones

A operação Fruto Proibido, ocorrida na última terça-feira (9), investigou uma organização criminosa especializada na venda clandestina de aparelhos de celular Iphone.

Segundo o MPE, mais de 500 aparelhos chegaram a Maceió em maio de 2018, com notas fiscais relativas a outros tipos de produtos, a maioria, acessórios para telefone. Há ainda diversos aparelhos apreendidos de outras marcas.

Em fevereiro deste ano, outra apreensão foi realizada, desta vez, de uma carga de 230 Iphones. Eles estavam escondidos dentro de veículo conduzido pelo investigado Francisco Olímpio da Rocha.

Empresários se apresentam ao MPE

Ontem, os irmãos e empresários Hugo Acioly e Igor Acioly, suspeitos de participação no esquema, se entregaram na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), no Ministério Público Estadual, no Poço, em Maceió.

Os dois receberam voz de prisão e, ainda durante o dia de ontem, foram encaminhados para o Complexo Prisional de Maceió, onde permanecem à disposição da Justiça.

Segundo o MPE, as atividades criminosas aconteciam em duas lojas, ambas pertencentes a Hugo. A instituição calcula que o prejuízo estimado é de mais de 10 milhões de reais aos cofres públicos somente com a sonegação de impostos das notas fiscais.

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