Quase dois meses após o aparecimento de manchas de óleo no litoral do Nordeste, Alagoas registrou nesta sexta-feira (25) um total de 1.051 toneladas de óleo e areia contaminada retirados das praias alagoanas. O número foi confirmado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).
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Ainda de acordo com o IMA, fragmentos de óleo foram encontrados nas praias de Pajuçara e Guaxuma, em Maceió, nesta sexta-feira. A prefeitura direcionou equipes de limpeza para o local. Além da capital, as ações de limpeza continuam em Feliz Deserto, Piaçabuçu, Coruripe e Barra de São Miguel no Litoral Sul; Japaratinga e Maragogi no Litoral Norte.
Com a preocupação da chegada do óleo nos recifes de coral, o IMA planeja colocar mergulhadores para monitorar a situação. Há a previsão de mergulhos no sábado e domingo (26 e 27), para verificar a região dos arrecifes e corais no município de Coruripe. O trabalho deve ser coordenado pelo professor Claudio Sampaio, da Universidade Federal de Alagoas, acompanhado por alunos.
Já na próxima terça-feira (29), o Laboratório de Estudos Ambientais do IMA faz coleta de amostras de água do mar em Maragogi e Japaratinga, para verificar se há presença de óleos e graxos.
O Grupo Técnico de Acompanhamento (GTA), que tem monitorado toda a crise das manchas de óleo em Alagoas, volta a se reunir no fim desta tarde, no Palácio do Governo do Estado, para discutir as situações dos municípios e a continuidade das ações de limpeza.
O GTA é formado por representantes dos órgãos estaduais – Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh); federais – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); e Marinha – Capitânia dos portos e Exército. Contando ainda com o apoio das secretarias de meio ambiente dos municípios atingidos, reforço da Defesa Civil do Estado e apoio da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
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