A equipe da Deic, Divisão Especial de Investigações e Capturas, concedeu coletiva na manhã desta quinta-feira, 17, onde se defendeu de suspeitas de agressão durante depoimetnos, e deu detalhes das investigações do assassinato do garoto Danilo Almeida, de 7 anos de idade, ocorrido no último sábado, no bairro do Clima Bom, em Maceió.
Os delegados não deram informações conclusivas do caso, mas revelaram que foram ouvidas dez pessoas, e que os novos depoimentos da mãe e do padrasto foram provocados por conta de divergêcias. Participaram da coletiva os delegados Eduardo Mero Campos, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fábio Costa e Thiago Prado.
Segundo a polícia, há indicativo de que a mãe de Danilo, Darcineia Almeida, teria problemas psiquiátricos.”Não temos um laudo psiquiátrico, mas vendo as entrevistas, vocês [imprensa] terão a nítida impressão de que ela sofre de algum problema. Inclusive ela faz uso de medicação, e fez uso na nossa frente", disse o delegado Fábio Costa. .
Os delegados afirmaram ainda que não há evidências de que o garoto foi vítima de um ritural de magia. Uma possível retirada de órgãos ou do sangue do garoto, como foi cogitado, só será confirmardo por meio de necrópsia.
Outra informação que surgiu desde o dia do homicídio, uma suposta mulher de cabelo de cor verde que teria levado Danilo, foi desmentida pela polícia.
A polícia segue com diligências no caso.
ACUSAÇÕES
O delegado Thiago Prado ressaltou que a equipe do delegado Bruno Emílio, acusada pela mãe e padrastro do menor de suposta tortura e pressão psicólogica, permanece no caso. O caso chegou a ser denunciado à Defensoria Pública, que anunciou uma solicitação de mudança na equipe de investigação.
"A equipe permanece no caso. Os delegados reforçaram que a Polícia Civil rechaça qualquer acusão de tortura, e que os depoimentos foram feitos dentro do procedimento legal, regular", afirmou Eduardo Mero.
Confira mais detalhes na reportagem da TV Pajuçara:
