Mãe de Bárbara Regina pede para prestar depoimento na presença de réu

Publicado em 28/05/2019, às 12h06
TNH1 / Erik Maia
TNH1 / Erik Maia

Por Erik Maia

O julgamento de Otávio Cardoso, acusado de assassinar a jovem Bárbara Regina em setembro de 2012, começou, na manhã desta terça-feira (28) - sete anos após o crime, com os depoimentos de testemunhas. Entre os depoimentos estava sendo esperado a declaração da mãe de Bárbara, Valéria Leite, que insistiu, pedindo para falar na presença do homem acusado de tirar a vida da filha dela.

Otávio havia sido retirado do plenário a pedido de uma das testemunhas, Morgana Virgínia dos Santos, mas levado de volta após a mãe de Bárbara ser chamada para depor. Visivelmente emocionada, ela o olhou duas ou três vezes antes de ser inquirida pelos membros da acusação e da defesa.

Otávio volta ao plenário. Foto: Erik Maia/TNH1

Em seu depoimento, Valéria lembrou de ter falado com a filha na noite do crime. Ele disse que recebeu uma ligação de Bárbara dizendo que estava a caminho de casa acompanhada de um amigo, mas afirmou que a filha não disse o nome dele.

“Onde eu morava, num prédio de terceiro andar, eu estava esperando, e de vez em quando olhava na janela... e demorou e eu tava sentada na cama e terminou que eu peguei no sono, adormeci e quando acordei o dia já havia amanhecido e quando tentei ligar o telefone já não atendia mais”, pontuou.

Foto: Erik Maia / TNH1

Em outro trecho do depoimento, Valéria descreveu a porta da boate onde a filha estava. No dia em que o crime aconteceu Bárbara e Otávio foram filmados deixando o local.

Ela concluiu o depoimento respondendo ao juiz Jonh Silas, que preside o julgamento. Ela disse que não conhecia Otávio e que amigas da filha não recordaram de ter visto o momento em que eles deixaram o local

Veja o vídeo:

Os depoimentos de outras testemunhas também foram ouvidos. Entre os depoentes estavam José Antônio de Oliveira Falcão, homem que teria alugado um quarto onde o Otávio teria morado. Ele relembrou que o réu era um homem tranquilo e que nunca demonstrou ser violento.

Morgana Virgínia falou sobre o envolvimento de Otávio com outras pessoas suspeitas de participação em outros crimes, inclusive, um homicídio ocorrido em Palmeira dos Índios.

O julgamento prossegue na tarde desta terça-feira, 28.

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