A mãe de um dos adolescentes envolvidos em uma 'confusão' na Escola Estadual Tiradentes, uma instituição de ensino militar, informou em entrevista ao portal TNH1 que entrará com recurso na Justiça contra a escola por ter sido vítima de constrangimento.
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O grupo de adolescentes, entre 12 e 16 anos, foi conduzido nessa terça-feira (30) por funcionarias da escola até a Central de Flagrantes sob suspeita de terem praticado atos libidinosos dentro das dependências da Escola Estadual Tiradentes. Os supostos atos foram filmados por funcionários da escola, mas as imagens, segundo o delegado de plantão, não comprovam a denúncia.
Segundo a mãe de um dos alunos, o grupo estaria apenas com brincadeiras comuns entre adolescentes. “Foi um absurdo terem levado eles para Central de Flagrantes”, disse Gil Silva. Ela contou que as funcionárias levaram os alunos sob a alegação de que estariam praticando atos libidinosos, como sexo oral, mas que a gravação feita pelas próprias funcionárias não mostrava nada além de um beijo entre uma aluna e um aluno.
“Um absurdo. Todos estavam do jeito de quando entraram na escola, completamente fardados. Filmaram meia hora ao invés de tomar uma providencia, já que estavam achando ruim as brincadeiras, isso não existe”, disse Gil, que confirmou à repostagem que levaria o caso à Justiça.
A reportagem do portal TNH1 tentou contato com a Escola Estadual Tiradentes, mas não teve suas ligações atendidas. Na manhã desta quarta-feira, a direção da escola informou que vai se inteirar do caso para se pronunciar.
*Estagiária sob supervisão da editoria
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