Maceió investe em ordenamento e estruturação para retomada turística

Publicado em 05/08/2020, às 17h26
Igor Pereira
Igor Pereira

Por Secom Maceió

Mais do que nunca, segurança sanitária, hospitalidade e estrutura serão grandes diferenciais na escolha do turista pelo destino a partir de agora. Tais critérios, determinantes para a recuperação da atividade turística, fazem parte da rotina do setor em Maceió – destino mais procurado do Brasil pós-pandemia, segundo pesquisas da maior operadora de turismo da América Latina, a CVC, e do Hotel Urbano. Com a desaceleração da curva de contaminação da Covid-19, a capital alagoana avançou para a Fase amarela do Plano de retomada gradual das atividades econômicas, adotou um protocolo específico para os segmentos turísticos e se prepara para receber os visitantes com responsabilidade e organização.

A reabertura de hotéis, bares e restaurantes, praias, orla, atrativos naturais, passeios turísticos, receptivos, shoppings e academias, aliada à recuperação da malha aérea no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, que cresceu 35% em julho e deve chegar a 70% em dezembro, sinaliza o início da retomada da atividade turística em Maceió. O setor já conta com mais de 200 empreendimentos certificados pelo Selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo (MTur), que assegura o cumprimento das medidas preventivas e posiciona a capital como um destino seguro e preparado para a nova realidade.

Norteadas pelo Protocolo Experimente Maceió, lançado pela Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel) com determinações e recomendações direcionadas aos segmentos turísticos, as adequações dos serviços são implementadas desde a chegada do turista nos portões de entrada do destino até o fim da estadia na capital. As medidas adotadas pelo setor, disponíveis na plataforma Maceió Até Você, estão pautadas na intensificação dos processos de higienização, no distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e no monitoramento da saúde dos colaboradores e visitantes.

De acordo com o titular da Semtel, Jair Galvão, a construção colaborativa do protocolo junto ao trade turístico, com um planejamento antecipado, foi fundamental para o retorno gradativo do setor, que começa a planejar ações promocionais no mercado nacional. “Maceió desponta entre os destinos brasileiros por apresentar critérios decisivos para o retorno do turismo. A preferência dos viajantes por experiências ao ar livre e de contato com a natureza e as curtas distâncias entre os pontos turísticos, por exemplo, são fatores que contribuem para a grande procura pela capital. Além disso, a adesão dos segmentos ao Protocolo Experimente Maceió e a certificação do Governo Federal aos estabelecimentos demonstra a credibilidade do destino para receber os visitantes. A Prefeitura de Maceió tem trabalhado no retorno da cadeia turística com muita cautela e responsabilidade, com ordenamento, fiscalização e investimentos em estruturação”, destacou o secretário.

Estruturação, ordenamento e fiscalização

Paralelamente às adaptações na iniciativa privada, a Prefeitura de Maceió adotou uma rotina rigorosa de desinfecção dos espaços públicos, sinalização das novas regras vigentes, orientação da população e fiscalização dos prestadores de serviços para o cumprimento das medidas preventivas do protocolo.

Ações estruturais e sanitárias desempenhadas pela gestão municipal, como as obras de saneamento e pavimentação no Litoral Norte, bem como a construção dos banheiros da orla e a revitalização do Mirante São Gonçalo, com início previsto para os próximos dias, também contribuem diretamente para a qualificação do destino e o desenvolvimento do turismo na capital.

Com o Programa Nova Maceió em curso, a Prefeitura está investindo R$ 420 milhões para estruturar mais de 400 ruas da capital. Serão mais de 400 mil metros quadrados de pavimentação, mais de 40 mil metros de rede de drenagem pluvial e, aproximadamente, 100 mil metros de rede coletora de esgoto.

“Além disso, o projeto De Olho na Orla, integrado por várias secretarias municipais, realiza um trabalho diário de manutenção do funcionamento da orla. As ações vão desde reparos estruturais no calçadão, ciclovia, praças e quadras até sinalização de trânsito, iluminação pública, saneamento e fiscalização. São vários programas, projetos e ações que demonstram o comprometimento da Prefeitura com o desenvolvimento do destino Maceió”, apontou Jair Galvão.      

Rede hoteleira qualificada

Com mais da metade dos estabelecimentos em funcionamento, a hotelaria da capital, considerada uma das mais modernas do Nordeste, implantou novos protocolos para receber os hóspedes em segurança. Check-in e check-out sem contato, manutenção e limpeza de aparelhos de ar condicionado, reservas antecipadas de mesas e áreas de lazer, limitação no uso dos elevadores, aferição da temperatura dos hóspedes e colaboradores, tapetes sanitizantes, desinfecção das áreas sociais e apartamentos e até serviço de UTI Móvel 24h foram adotados entre os hotéis da capital. 

Bares, restaurantes e similares ao ar livre

Com funcionamento reduzido em 50% da capacidade e limitação de horário, os bares, restaurantes e similares da capital passam por um rigoroso processo de desinfecção dos ambientes, mobiliários e utensílios, além de adotar uma série de adequações no atendimento. Para garantir o distanciamento de dois metros entre as mesas e privilegiar a ventilação natural como medidas de prevenção, a Prefeitura de Maceió autorizou o uso de espaços públicos, a exemplo de calçadas e estacionamentos, pelos estabelecimentos.   

Zonas livres nas praias e passeios seguros 

As atividades comerciais na orla da capital e nas praias, além do tradicional passeio de jangada às piscinas naturais da Pajuçara, estão liberados com as adequações necessárias. A faixa de areia está dividida em pontos de apoio com limite do uso de material, distanciamento de três metros entre kits de praia e zonas livres de 20 metros para a circulação exclusiva dos banhistas. Já os passeios às piscinas devem respeitar o limite de ocupação de 50% da capacidade das jangadas, que são higienizadas a cada transporte de grupos da mesma família. 

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