Apesar de Alagoas estar à beira de um surto epidêmico de dengue, a população ainda não se conscientizou da importância do combate ao mosquito Aedes aegypti. O descarte irregular de lixo vai de encontro aos esforços das autoridades para conter a proliferação do mosquito.
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Não é difícil encontrar potenciais criadouros do mosquito espalhados pela cidade. Basta um passeio por alguns bairros da capital.
Foto: Edmilson Teixeira/Facebook
Ao lado do prédio do Fórum da Justiça Federal, na Av. Menino Marcelo, na Serraria, é possível encontrar muito, lixo, plástico, pneus, resto de móveis e madeiras espalhados por todo lado.
Na Av. Juca Sampaio,no Barro Duro, a situação não é diferente. Um terreno aparentemente abandonado também serve de criadouro para a proliferação do Aedes.
Embora o número de casos registrados até o momento seja inferior aos dados registrados no mesmo período do ano passado, o boletim epidemiológico divulgado ontem (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é alarmante.
Segundo o relatório, 29 cidades de Alagoas têm o risco imediato de surto, entre elas Arapiraca e Junqueiro. A maioria das cidades em estado de alerta fica nas regiões Agreste e Sertão do Estado. Em Maceió, quatro bairros apresentam índices epidêmicos. São eles: Jatiúca, Mangabeiras, Ponta Verde e Pajuçara.
Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), equipes devem ser enviadas aos locais para fazer a coleta. A assessoria informou ainda que o terreno ao lado do Fórum da Justiça Federal, na Serraria, é ponto de descarte irregular de lixo e já havia passado por limpeza no início da semana.
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