Foram assinados nesta terça-feira (22) os contratos derivados da licitação de ônibus de Maceió, que entram em vigor a partir de 02 de janeiro do próximo ano.
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A grande novidade do novo sistema de transporte público da capital é a integração temporal das linhas. Inicialmente, serão integradas apenas linhas do mesmo lote. Mas, a partir de março, o usuário poderá utilizar o benefício de integração em todas as linhas, durante o período máximo de 1h30, pagando uma só tarifa.
Para o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, a assinatura dos contratos é um marco para o município. “Aonde for possível chegar, o transporte coletivo vai ter que chegar. A partir de agora e, com os contratos, vai ficar mais fácil para o município cobrar e fiscalizar essas empresas”, afirmou.
Para Rui, a integração temporal passa a ser um grande avanço para os usuários do sistema de transporte coletivo. “Isso é um grande avanço, uma vez que o usuário vai poder pegar outro ônibus de graça dentro de um período de uma hora e meia sem ter que pagar mais de uma passagem para isso”, explica.
Parte das empresas já pagou os valores da outorga referentes à exploração dos lotes, aproximadamente R$ 5,3 milhões, e também ficarão responsáveis pelos terminais de ônibus dentro dos seus lotes.
“Além dessa economia, o valor da outorga, aproximadamente R$ 5,3 milhões, será revertido em obras de infraestrutura viária e de mobilidade no município”, diz.
Ônibus Novos
O prefeito também anunciou que 150 ônibus novos da frota devem começar a rodar a partir de março do próximo ano. Estes serão apenas parte da frota que terá que ser renovada atendendo ao edital de licitação dos transportes públicos.
“Nós escalonamos e esses 150 ônibus começam a chegar em março e vão se estender, salvo engano, até setembro e a idade máxima da frota vai baixar de sete para cinco anos”, justificou.
Validade da licitação
A licitação dos ônibus coletivos de Maceió tem validade de 15 anos, podendo ser prorrogados, mas isso não é garantia que de as empresa cumprirão todo o contrato firmado com o município. É que as empresas que costumam reincidir em falhas contratuais poderão ser punidas até com a revogação do contrato.
“Nós vamos ter como cobrar o que está posto no contrato e vamos ter como punir as empresas no caso de descumprimento”, concluiu.
*Estagiário sob supervisão da editoria
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