Um levantamento que aponta que há, no bairro do Pinheiro, vários imóveis com rachaduras ainda fora das zonas classificadas como de risco foi apresentado na noite de ontem (3) no jornal Pajuçara Noite, da TV Pajuçara, pelos jornalistas Thiago Correia e José Pereira.
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De acordo com a reportagem, o último levantamento atualizado sobre a situação do bairro, de junho do ano passado, foi atualizado apena uma vez, no mês de setembro. De lá pra cá, sete meses depois, várias rachaduras apareceram em imóveis que não estavam em nenhuma das áreas consideradas de risco pela Defesa Civil.
Um exemplo é o Edifício Quintal das Acácias, na Rua Antônio Marroquim. De acordo com o Mapa de Feições e Mapa de Risco da Defesa Civil, ele está numa zona livre de fissuras, mas como foi constatado no local, há várias rachaduras em paredes e afundamento do estacionamento. Para o síndico, Sandoval Almeida, os problemas surgiram no começo do mês passado.
“As coisas aqui estão acontecendo muito rápido. Tem umas casas ali, uma quadra depois, que um mês atrás não apresentavam rachadura nenhuma, e hoje os moradores estão assustados, como nós também. Já foi divulgado na sessão pública do Senado, onde se apresentou o semi-círculo, que é justamente essa área que está se movendo”, afirmou o morador.
Segundo levantamento da Defesa Civil, 493 imóveis estão classificados como em área de risco muito alto, a área vermelha. Outros 1.158 estão em área laranja, de muito risco, e 325 em área de risco médio, a amarela. Esses dados são do levantamento feito até julho do ano passado com atualização em setembro.
Novas vistorias
Segundo levantamento feito pela reportagem da TV Pajuçara, de outubro até dezembro do ano passado, 149 residência acionaram a Defesa Civil para pedir vistoria. Já nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, a Defesa Civil registrou 1667 novos pedidos com registro de novas fissuras.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, Dinário Lemos, afirmou que há uma equipe de geólogos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) em Maceió, que monitora essas questões e que pode determinar a evacuação desses imóveis em casos de risco iminente.
Assista a íntegra da matéria:
Ontem, outra reportagem mostrou que o cadastramento de moradores de áreas de risco também começou em bairros como Bebedouro e Mutange.
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