Ir atrás do trio elétrico de Léo Santana é saber que se está entrando numa “Zona de perigo” em que o caminho mais certo é ficar de “Perna bamba” de tanto requebrar — que o digam os milhares de foliões que vão madrugar neste sábado (dia 27), na Avenida Primeiro de Março, no Centro do Rio, para assistir à estreia do soteropolitano no comando de um bloco de pré-carnaval na cidade, às 7h. Mas quem poderia imaginar que seria possível ficar “Posturado e calmo” ou no estilo “Santinha” diante de um show do GG da Bahia? Pois a façanha se deu em rede nacional...
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— Rodrigo ficou posturado e calmo até demais — observa Léo, achando graça ao se lembrar do comportamento apático do amigo Rodriguinho no show que fez no “BBB 24” há dez dias: — Eu não me incomodei porque o conheço há mais de 15 anos, sei que ele é assim. Por contrato, a gente não pode interagir com os confinados, mas, se eu tivesse essa liberdade lá, teria dito: “Ei, rapaz, venha cá, pare de ser ranzinza!”.
GG tem uma explicação para o desânimo do pagodeiro perante as atrações musicais do “BBB 24”.
— Rodriguinho é muito inteligente, musicalmente falando, tem uma mente muito criativa. Acho que ele não curte certos tipos de composições e de arranjos... Mesmo se for do melhor amigo, fala mal: “Não, nego, eu não gravaria”. Ainda assim, é um cara que eu amo, respeito e admiro — afirma Léo, que não esconde a sua torcida por um outro brother da casa: — Ah, Davi é baiano raiz, tem um astral da zorra, cantou tudo do meu repertório. Até então ele está parecendo ser um cara muito massa. De todos os baianos que já entraram ali, não desmerecendo os demais, pra mim ele é o de maior relevância.
E se fosse convidado a sair do palco e entrar no camarote do reality, será que o Gigante de 2m de altura e 118kg aceitaria?
— Coragem eu tenho, mas não iria. Sou muito “na lata”. Acho que minha sinceridade poderia acabar sendo interpretada como arrogância, sabe? E eu não suportaria a saudade da família e dos amigos, de estar no palco... O programa é uma boa vitrine para anônimos, mas para quem já tem um público aqui fora é muito arriscado. Qualquer coisa é motivo para ser cancelado.
Laser nas cordas vocais
Carnaval é tempo de trabalho exaustivo para Léo Santana. “Em sete dias, serão 16 shows”, conta ele, que muda a alimentação e redobra os cuidados com a saúde nesta época do ano: “Eu tenho refluxo, e a minha maior preocupação é incomodar as cordas vocais e não conseguir cantar, como já aconteceu com alguns colegas. Tenho acompanhamento de fonoaudiólogo e faço laser para cicatrização da região a cada show. Também deixo de ingerir frituras, cítricos e gaseificados que venham potencializar o meu problema digestivo. Acontece que amo pizza e hambúrguer, então sofro. Mas quando a ansiedade está demais, eu digo: ‘Me dê um hambúrguer aí, senão vou enlouquecer’ (risos)”.
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