por Edson Moura
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Em apenas dois dias de carnaval quatro pessoas foram presas em Alagoas dirigindo após consumir bebida alcoólica. A prisão em flagrante é a maior punição prevista no Código de Trânsito Brasileiro e acontece quando o teste do etilômetro acusa uma presença acima de 0,3 mg/l de álcool no organismo do condutor.
O que diz a Lei?
De acordo com o artigo 165 do CTB, o condutor flagrado dirigindo sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência comete uma infração gravíssima.
Atualmente, a multa para quem é flagrado dirigindo alcoolizado é de R$ 2.934,70. Além da punição no bolso, o motorista tem a CNH recolhida e responde a um processo administrativo que leva a suspensão do direito de dirigir por 12 meses – depois de todos os recursos possíveis. O veículo também é retido até que um outro condutor habilitado se apresente.
Se o motorista for flagrado novamente dirigindo embriagado dentro de 1 ano, a multa será dobrada, para R$ 5.869,40, e a CNH pode ser cassada.
Caso o motorista cause um acidente fatal sob o efeito de álcool ou outra substância psicoativa que cause dependência será punido com prisão de 5 a 8 anos.
Bebeu e quer dirigir? Melhor esperar ou passar a chave
Uma dúvida comum entre os condutores é se há um tempo seguro do álcool sair do organismo. Segundo especialistas esse tempo é variável. Cada pessoa tem um metabolismo específico. Mas os estudos mostram que até 12h após a ingestão o álcool ainda fica no organismo. Podendo ser menos ou mais.
Segundo estudos internacionais, cerca de 90% do álcool consumido é absorvido logo na primeira hora. O detalhe é que quanto mais se bebe ou quanto maior for o teor alcoólico da bebida, maior será a dificuldade do corpo humano em eliminar o álcool.
Mistura perigosa: Bebida e direção rende multa e acidentes. Foto: Google
Para não correr riscos e nem colocar a vida ninguém em perigo o melhor é esperar e só dirigir após esse tempo mínimo de 12h sem beber. Dormir e se alimentar bem também são recomendados.
O Pajuçara Auto conversou com o coordenador da Operação Lei Seca em Alagoas que contou mais detalhes do trabalho durante o carnaval. Clique aqui e assista.
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