O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) emitido nesta segunda-feira (17) apontou que o reeducando Wellington Lucas da Silva, 25 anos, encontrado morto no último sábado (15) dentro de uma das celas do Presídio de Segurança Máxima (PSM), em Maceió, foi vítima de enforcamento.
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O delegado Eduardo Mero, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), afirmou à produção da TV Pajuçara que Alex Araújo Soares, Edvan Jacinto Santos da Silva, Erivânio Pereira dos Santos, Wellington Ribeiro da Silva e Leandro da Silva foram autuados em flagrante pelo crime.
O reeducando cumpria pena por homicídio e tráfico de drogas no Presídio do Agreste, onde era conhecido pelo apelido de “Ponto Trinta”. Ele teria vindo a Maceió para uma audiência.
A Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que gerencia o sistema prisional, informou por meio de nota que foi aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido.
Esposa de reeducando acusa agentes
Familiares de Wellington acusam agentes penitenciários de terem assassinado o reeducando. Um protesteo foi organizado na tarde desta segunda-feira (17) quando bloquearam um trecho da Avenida Lourival Melo Mota, próximo à antiga rotatória da Polícia Federal, por alguns minutos.
Ainda segundo a esposa, em entrevista ao TNH1, Wellington Lucas era espancado pelos agentes no Presídio do Agreste e foi trazido a Maceió sem explicação. “Não havia nenhuma audiência marcada com o meu marido. Queremos Justiça", disse a esposa.
Ela afirmou que o seu companheiro era integrante da facção criminosa Comando Vermelho, e teria sido colocado em uma cela com vários integrantes do PCC, facção rival.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Kleyton Anderson, negou envolvimento de agentes com a morte do reeducando. “É uma coisa totalmente descabida. Lá [no presídio] tem câmeras e ninguém ia correr riscos 'se sujando' dessa forma”, disse.
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