A Justiça de Alagoas revogou a prisão dos outros cinco envolvidos no caso da “live de sexo” que foi presenciada por uma criança de dois anos, em Teotônio Vilela, Agreste do Estado. A decisão do juiz Mário de Medeiros, do Foro do município, foi dessa terça-feira (06) e determina medidas cautelares para os acusados.
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Como argumento para a soltura, o magistrado pontuou que não foi oferecida denúncia do Ministério Público do Estado, não foram pedidas diligências, os envolvidos têm ocupação lícita e residência fixa, além de não apresentarem indícios de que poderiam repetir o crime.
Um dos acusados entrou com pedido de avaliação, alegando problemas mentais. O juiz determinou a instauração do incidente de insanidade mental. Apenas depois da apresentação do laudo que ateste a condição, o documento será anexado ao processo principal. O laudo deverá ser concluído e enviado à Justiça dentro do prazo de 45 dias.
Veja as medidas cautelares determinadas:
O caso
Uma live que mostrou o sexo entre um homem e uma mulher virou caso de polícia no município de Teotônio Vilela. O casal que praticou o ato e mais quatro pessoas foram presas em flagrante após denúncia ao Conselho Tutelar da cidade, pois uma criança de apenas dois anos presenciou a cena, na companhia dos pais e da avó.
Esta última, inclusive, foi uma das pessoas detidas. Já o pai e a mãe fugiram com a vítima e ainda não foram encontrados.
Após a divulgação do vídeo, o Conselho Tutelar tomou conhecimento da presença da criança e acionou a Polícia Militar. A equipe esteve no local indicado e localizou seis pessoas envolvidas. Além do casal filmado e da avó da menor, os PMs detiveram outras três pessoas que assistiam ao sexo.
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