A Justiça de Alagoas converteu em preventiva as prisões dos cinco suspeitos que tentaram assaltar uma joalheria em um empresarial no bairro do Farol, parte alta de Maceió. A decisão do juiz da 17ª Vara Criminal foi proferida durante audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (02).
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A informação foi repassada pelo delegado João Marcello, em entrevista à repórter Maria Maciel, para o programa Fique Alerta, da TV Pajuçara. Agora, a Polícia Civil de Alagoas tem o prazo de 10 dias para concluir a fase inicial do inquérito e os suspeitos devem ser indiciados por organização criminosa, usurpação de função pública, uso de documento falso e tentativa de roubo majorado.
O delegado explicou que a polícia vai apurar qual foi a origem do fardamento e do mandado falso de busca apreendido com os suspeitos, além de procurar mais informações sobre o integrante do grupo que estava em comunicação com eles, direto do Rio de Janeiro, e outros possíveis envolvidos.
O caso
O assalto frustrado de cinco falsos policiais militares marcou o primeiro dia de outubro na capital alagoana. As cenas que pareciam criadas em um roteiro de filme, com tiros, correria e rendição de bandidos vestidos de agentes de segurança, assustaram quem passava pelas proximidades da Praça do Centenário, no bairro Farol, no início da tarde dessa terça-feira (1º). Uma pessoa que estaria a trabalho no edifício empresarial alvo dos criminosos foi baleada durante a confusão e socorrida com vida.
A reportagem do TNH1 esteve no local do tiroteio e da prisão do grupo, e confirmou que os assaltantes já estavam sendo monitorados pelas forças de segurança do estado, como também usavam fardamento semelhante ao utilizado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar. O plano era se passar por policiais, entrar no empresarial e roubar uma joalheria situada em um dos andares.
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