Justiça determina que alegorias sejam escoltadas para evitar acidentes

Publicado em 22/04/2022, às 09h40
A decisão acontece após uma menina ter uma perna amputada em acidente envolvendo uma alegoria | Foto: Reprodução/Agência Brasil
A decisão acontece após uma menina ter uma perna amputada em acidente envolvendo uma alegoria | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Por Agência Brasil

As escolas de samba do Rio de Janeiro terão que escoltar os carros alegóricos do Sambódromo até os barracões para evitar imprevistos. A decisão foi tomada depois que uma menina teve uma perna amputada em um acidente envolvendo uma alegoria da escola Em Cima da Hora, após o desfile da agremiação, na noite de quarta-feira (20).

O carro já tinha deixado o Sambódromo quando, segundo a Liga das Escolas de Samba do Rio (Liga RJ), responsável pelos desfiles da Série Ouro (segunda divisão do carnaval carioca), a menina subiu na alegoria, ocasionando o acidente.

Estado muito grave - Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, Raquel Antunes, de 11 anos, continua internada no Hospital Souza Aguiar, e seu estado é muito grave.  

O pedido para a escolta foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O juízo da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio determinou que todas as escolas da Série Ouro, do Grupo Especial e das escolas de samba mirins terão que garantir que nenhuma criança ou adolescente se aproxime indevidamente das alegorias.

A Justiça também determinou que a Polícia Militar coloque viaturas e a Guarda Municipal faça patrulhamento a pé na rua Frei Caneca e em outras vias do entorno do Sambódromo onde circulam as alegorias depois dos desfiles.

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