Justiça decreta prisão preventiva do suspeito de matar advogada a facadas em Maceió

Após audiência de custódia nesta sexta-feira, 22, a Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva de Alisson José Bezerra da Silva, de 44 anos, suspeito de cometer feminicídio contra a própria esposa, a advogada Maria Aparecida Bezerra, que tinha 54 anos e foi morta com golpes de faca na manhã da quinta-feira, 21, no Antares, parte alta de Maceió. 

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A decisão é do juiz Rodolfo Osório Gatto Herrmann, plantonista na Central de Audiências do Fórum da Capital. "Portanto, no caso em análise, revelam-se inadequadas as medidas cautelares diversas da prisão, razão pela qual, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA do flagranteado Alison José Bezerra da Silva cuja medida é necessária para garantia da ordem pública, em face da gravidade do crime e para evitar a reiteração criminosa, o que faço com arrimo nos 311, 312 e 313 do Código de Processo Penal, bem como artigo 20 da Lei n.º 11.340/2006. Expeça-se o competente mandado de prisão. Proceda na forma do art. 289-A, do CPP", diz a decisão do magistrado.

Alisson José Bezerra da Silva está internado no Hospital Geral do Estado, no Trapiche, após tentar tirar a própria vida. "O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informa que o paciente Alisson Bezerra da Silva, de 44 anos, foi submetido a procedimento cirúrgico devido a um golpe de arma branca na região do pescoço. Quanto ao ferimento no tórax, após a realização de tomografia computadorizada, a equipe médica não observou gravidade. Ele foi admitido nesta quinta-feira (21), às 13h45, e seu estado de saúde é considerado estável".

O crime - Um homem matou a companheira a facadas no final da manhã da quinta-feira, 21, em um conjunto residencial no bairro do Antares, na parte alta de Maceió. As informações foram confirmadas ao TNH1 pelo comando do 5º Batalhão da Polícia Militar.

Segundo informações apuradas pelo TNH1, Maria Aparecida Bezerra, de 54 anos, foi morta com golpes de faca pelo companheiro Alisson Bezerra, de 44 anos. A vítima já havia trabalhado como policial militar, mas tinha pedido baixa para se dedicar à advocacia. O homem estaria em profunda depressão e a mulher tentava levá-lo a tratamento naquele mesmo dia em uma clínica.