O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou pela quinta vez o pedido de liberdade de Fernando Sastre Filho, o motorista do Porsche azul, mantendo a prisão preventiva do empresário.
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Sastre é acusado de matar o motorista de aplicativo Ornaldo Viana no último mês de março, quando o seu veículo de luxo colidiu contra o carro da vítima. Ele está preso desde maio na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
A medida foi publicada pelo TJ-SP neste sábado (28). Sastre será julgado por um júri popular. O Conselho de Sentença de um dos Plenários da 1º Tribunal do Júri da capital paulista é composto por 7 jurados.
No começo do mês de setembro, a Justiça de São Paulo negou o pedido de soltura do réu, feito pela defesa de Fernando, pela quarta vez.
A CNN tenta contato com a defesa do réu para um posicionamento.
Relembre o caso - O empresário Fernando Sastre Filho dirigia um Porsche azul, quando bateu a cerca de 156 km/h na parte traseira do carro de um motorista de aplicativo, na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, na madrugada do domingo de Páscoa deste ano. O limite da via é de 50 km/h.
Os policiais que atenderam a ocorrência permitiram que o empresário deixasse o local com ajuda da mãe, que disse que iria levar o filho ao hospital.
Quando os agentes foram até ao hospital para fazer o teste do bafômetro e colher a versão do acidente, nenhum dos dois foi encontrado.
Segundo a Polícia Militar, os agentes erraram ao não fazer o teste do bafômetro no empresário logo após o acidente.
O condutor do carro de luxo se apresentou no 30º Distrito Policial do Tatuapé quase 40 horas depois da ocorrência, no dia 1° de abril de 2024. Neste mesmo dia, Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo.
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