Após a histórica embarcação Luzitânia tombar nas águas do Rio São Francisco, depois do aumento de vazão dos reservatórios das hidrelétricas de Xingó, em Alagoas, e de Sobradinho, na Bahia, anunciada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) nesse mês, a Justiça de Sergipe determinou hoje que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) faça o resgate da embarcação.
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A informação é do G1 em Sergipe. De acordo com a publicação, o magistrado Edimilson da Silva Pimenta levou em consideração que a ONG Canoa de Tolda, que é dona da embarcação e moveu a ação contra o IPHAN, não possui recursos para arcar com a remoção e recuperação do barco, que é patrimônio histórico.
Segundo o portal, Carlos Eduardo Ribeiro Jr., membro da Canoa de Tolda, tripulante da Luzitânia e um dos responsáveis pela sua conservação, o IPHAN tinha ciência da situação de vulnerabilidade da embarcação desde o dia 11 de janeiro, quando foi anunciado o aumento da vazão da Hidrelétrica de Xingó, entre Alagoas e Sergipe. E deferiu em tutela de urgência as seguintes determinações para o IPHAN:
O IPHAN ainda não se manifestou sobre a decisão, informou o portal.
Patrimônio - A embarcação é símbolo do Rio São Francisco. A canoa de tolda Luzitânia é a última original da época do Brasil Colônia e, justamente por falta de apoio financeiro, tinha sido colocada à venda para garantir a sua conservação. Ela estava em um banco de areia em Pão de Açúcar, mas o nível do rio subiu tanto que acabou tombando e encobrindo a canoa.
Foto: Canoa de Tolda/Divulgação
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