A Justiça converteu em preventivas as prisões em flagrante de Amropali Pedrosa Mondal, Nayane Petrúcia Silva Barros e Maria Gisele do Nascimento Oliveira, investigadas por suposto estelionato. A decisão foi publicada neste sábado (06). Segundo a decisão, elas seguirão "recolhidas no local em que se encontram".
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As investigadas utilizavam a ONG Pata Voluntária, que acolhe e ampara animais em situação de rua, para conseguir dinheiro, através de doações. Amropali é presidente da ONG, enquanto Nayane e Gisele são funcionárias.
A situação foi descoberta depois que as envolvidas denunciaram um roubo que nunca ocorreu, em uma suposta sede no Jaraguá onde não funcionava o abrigo. Os animais ficam em um imóvel no Trapiche, e segundo o delegado Thiago Prado, um dos responsáveis pela investigação, o veterinário responsável pelo local afirmou que “está tudo nos conformes”.
Violência psicológica
Na audiência de custódia, as investigadas afirmaram que houve “violência psicológica” no momento da prisão, o que deverá ser averiguado pelo Ministério Público.
“Havendo o relato das flagradas, o qual assegura a ocorrência de violência psicológica, no momento em que efetuaram a sua prisão, passo a deliberar nos seguintes termos: Oficie-se ao órgão do Ministério Público responsável pelo controle externo da atividade policial, para que sejam adotadas as medidas necessárias, no intuito de se averiguar os relatos acerca da ocorrência de eventual violência psicológica, por ocasião da prisão”, decidiu o juiz do cartório criminal.
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