A assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual divulgou, no final da manhã desta terça-feira (30), que foi acatado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ), o pedido feito de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva do suspeito de assassinar a facadas um gari dentro de um ônibus, após discussão por não uso da máscara de proteção.
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De acordo com o MP, o homem agora ficará preso por tempo indeterminado e os autos seguirão para uma promotoria de Justiça do Tribunal do Júri. Procurada pelo TNH1, a assessoria do TJ não confirmou a informação, pois o judiciário segue regime de plantão neste feriado de Dia do Evangélico.
No pedido, o promotor de justiça Chacon disse que a causa da morte comprova que o suspeito é imputável, que sabia tudo que estava fazendo. "Logo depois do fato, ele fugiu, foi para casa, trocou de roupa, e colocou duas bermudas, já pensando em dificultar a atividade da força policial, dificultar as buscas por ele. Então ele sabia do que estava fazendo, é uma pessoa esclarecida. Portanto, ele merece ser punido com os rigores da lei", justificou o promotor.
Entenda o caso - As imagens divulgadas pela polícia mostram o assassino e o gari durante a briga dentro do veículo. As agressões, segundo relatos de testemunhas à polícia, foram motivadas por conta do não uso de máscara de proteção.
Conforme relatos de testemunhas, o homem que matou Renilson entrou no veículo por trás e sem usar máscara de proteção, o que causou incômodo na maioria dos passageiros. Após esfaquear o gari, o assassino, que estava de camiseta preta e bermuda, fugiu.
Agentes da Polícia Civil prenderam ainda na tarde da segunda-feira, 29. O suspeito foi identificado como Cristiano da Silva, tem histórico de violência e possível transtorno mental.
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