Já era quase madrugada desta sexta-feira (8) quando chegou ao fim o julgamento de Leon Nascimento dos Santos e José Ricardo Alves Pereira, acusados pela morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. A vítima foi assassinada durante uma caminhada perto de onde morava no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Após ouvir as versões das testemunhas de defesa e acusação, o juiz Marcos William de Oliveira, do 1º Tribunal do Júri da de João Pessoa, decidiu condenar os réus a 24 anos de reclusão - no caso de Leon, e 20 anos de prisão - a José Ricardo, sobrinho de Expedito e acusado de ser o mandante do crime.
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Durante a tratativa, que aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa, Leon foi o primeiro a falar. Ele disse que tirou a vida de uma pessoa íntegra, se referindo ao médico e ex-prefeito de Bayeux. O acusado de executar o crime afirmou que foi ameaçado de morte pelo sobrinho de Expedito. "Eu tirei a vida desse homem íntegro, correto, que não me fez nenhum mal. Eu agi covardemente", confessou Leon.
Com postura diferente, Ricardo negou as acusações. "Não mandei matar meu tio, não. Estão me acusando para ocultar o verdadeiro mandante. Estou sendo vítima de inveja e ciúmes. Mandaram fazer isso com meu tio e estou aqui porque sou um alvo fácil”, disse o sobrinho da vítima, que não soube apontar quem seria o verdadeiro responsável pelo crime. Ele ainda negou conhecer Leon.
Ambos devem cumprir a pena em regime fechado. O terceiro acusado pelo crime, Gean da Silva Nascimento também teve a prisão decretada, mas está foragido.
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