No julgamento do homicídio que vitimou Luciano Alves da Silva, nessa quarta-feira (30), o Tribunal do Júri da 9ª Vara Criminal de Maceió absolveu os réus José Francisco da Silva (Zé Catu) e Francisco Silva (irmão de Zé Catu). O réu João Olegário dos Santos foi condenado, e a pena foi estabelecida em 18 anos de reclusão pelo juiz John Silas da Silva.
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Luciano era uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em Girau do Ponciano. Zé Catu era acusado de ser o mandante, e Francisco, um dos executores, ao lado de João Olegário. Durante a sessão, o próprio Ministério Público pediu a absolvição dos irmãos.
O caso
O crime ocorreu em 7 de setembro de 2003, por volta das 22h, em uma estrada vicinal do Sítio São Gonçalo, zona rural de Craíbas. A vítima teria ido a um bar por insistência de Josinaldo José dos Santos, já falecido. Quando estava saindo do local, foi alvejado por tiros disparados por dois homens em uma moto.
De acordo com o depoimento de testemunhas, Luciano Alves tinha pretensões de disputar o cargo de vereador de Girau do Ponciano. Seu principal adversário seria José Francisco, o Zé Catu. Dias antes do crime, a vítima teria dito a um amigo que morreria por conta de suas posições políticas.
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