Joias e cobrança de dívida: veja o que delator do PCC estava fazendo em Maceió

Publicado em 11/11/2024, às 14h53
O empresário foi delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) - Foto: Reprodução/Redes Sociais
O empresário foi delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Theo Chaves

A Polícia Civil de São Paulo investiga se as joias encontradas na mala do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, têm algum elo com a morte dele. De acordo com as investigações, os itens de luxo, avaliados em mais de R$ 1 milhão, haviam sido trazidos pelo delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) de uma viagem que ele fez a Maceió. 

Em depoimento à polícia, familiares do empresário teriam relatado que Gritzbach tinha viajado à capital alagoana para cobrar uma dívida de um conhecido. As joias podem ter sido usadas como forma de pagamento dessa suposta dívida. 

Segundo informações divulgadas pelo G1, os artigos de luxo tinham certificados de joalherias famosas como Bulgari, Cartier, Cristovam Joalheria e Vivara.

Veja, abaixo, quais joias foram encontradas na bagagem da vítima:

11 anéis prateados com pedras rosadas, outras esverdeadas, em formas de coração e de pingo;
6 pulseiras esverdeadas e douradas;
2 colares prateados em forma de pingo e com pingentes;
9 pares de brincos com pedras verdes, azuis e prateadas.

A morte do empresário

O delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo na última sexta-feira (8), no momento em que desembarcava de uma viagem a Maceió. O empresário era réu em um processo por lavagem de dinheiro da facção criminosa. Ele teria atuado para lavar R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas.

Gritizbach estava acompanhado da namorada, quando foi surpreendido por dois homens encapuzados, que dispararam diversas vezes contra ele.

A polícia informou que foram ao menos 29 disparos, de calibres diversos, contra o empresário. Durante o tiroteio, um motorista de aplicativo, que não tinha envolvimento com o caso, levou nove tiros de fuzil nas costas e também morreu.

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