O irmão da menina Katharina Simões da Costa, que foi encontrada enforcada no estábulo da família, em Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, foi ouvido submetido a uma escuta especializada nessa última quarta-feira (28). A criança, de apenas 5 anos, foi ouvida por uma equipe de psicólogos, e o procedimento foi realizado e acompanhado pela Justiça alagoana.
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O depoimento especial do menino era considerado importante para a Polícia Civil, que investiga as circunstâncias da morte de Katharina Simões. De acordo com as investigações, ele esteve com a irmã momentos antes de ela ter sido encontrada morta em uma propriedade rural, no Povoado Moreira, em julho deste ano. Os irmãos estariam brincando no estábulo da família, quando o menino teria caído por cima de uma tábua e se ferido com um prego.
As investigações também apontaram que Maria Katharina, de 10 anos, teria sido deixada sozinha em casa, enquanto os pais socorriam o irmão dela e o encaminhavam a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ao retornarem à propriedade, eles teriam encontrado a filha enforcada.
Ao TNH1, o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, disse que a Polícia Civil já teve acesso ao conteúdo do resultado da escuta especializada do irmão da menina e que o depoimento foi anexado ao inquérito.
Polícia aguarda reprodução simulada da morte
O caso
As possíveis circunstâncias da morte precoce da menina Maria Katharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família, têm intrigado a população de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a menina vivia com a família.
Maria Katharina tinha sido deixada em casa, uma propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto os pais socorriam um irmão menor da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estariam brincando horas antes no estábulo, quando o menino se feriu e os pais o levaram para o médico. Ao retornar, a família já encontrou a menina enforcada.
Depois de ter sido encontrada enforcada, a menina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospital ar sem vida. O corpo de Maria Katharina foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte informada pela Perícia Oficial foi enforcamento.