Por João Victor Souza
Carlos Fernando Leitão Lins Junior, 36 anos, assassinado com mais de 10 tiros nessa segunda-feira, 21, dentro da casa de um amigo no bairro de Jatiúca, era envolvido com uma facção criminosa e teria marcado um encontro com uma suposta namorada.
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O tenente Cardoso, do 1º Batalhão de Polícia Militar, esteve no local do crime e contou para o TNH1 que o homem, conhecido como “Junior Oião”, havia ficado recluso em um presídio federal, no Rio de Janeiro, por aproximadamente 10 anos. Ele tinha uma vasta ficha criminal e estava com uma tornozeleira eletrônica no momento do assassinato.
“Ele havia voltado para Maceió recentemente após passar um tempo preso no Rio de Janeiro. Ele tinha ligação com o PCC, com o tráfico de drogas”, disse o tenente.
Ainda segundo ele, Carlos Fernando teria ido para a casa do amigo para se encontrar com uma mulher, com quem mantinha um relacionamento. Mas, no momento dos tiros, ele estava apenas com o colega dentro do imóvel.
Em contato com o TNH1, a mulher nega que o encontro fosse no local. Sem se identificar, ela afirmou que estava esperando a vítima em outro lugar quando ficou sabendo do homicídio.
“O amigo dele, que não tem ficha criminal, foi levado para um quarto. Aí os tiros começaram. Foram ao menos 13 cápsulas encontradas no chão da casa. Depois chegou essa namorada. Ele também tinha o apelido de Predador, porque além de casado, teria envolvimento com outras mulheres”, afirmou.
A Polícia Civil vai investigar o crime.
O caso
Carlos Fernando Leitão Lins Junior foi morto com ao menos 13 disparos de arma de fogo dentro da residência de um amigo, na Rua Ernesto Gomes Maranhão, em Jatiúca, em Maceió, nessa segunda-feira, 21. A maior concentração das perfurações foi na cabeça e no tórax.
Segundo a testemunha, dois suspeitos armados invadiram a casa e encontraram a vítima sentada no sofá. Eles afastaram o morador e começaram a atirar contra Carlos Fernando. Após o crime, eles fugiram em uma motocicleta.
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