Inquérito sobre sequestro de funcionária de companhia elétrica será concluído até amanhã

O inquérito que investiga o sequestro da funcionária de uma companhia elétrica de Alagoas, Adriana Rogério da Rocha, deve ser concluído em até 48 horas. A informação foi passada ao TNH1 pelo delegado Thiago Prado, responsável pelo caso, na manhã desta segunda-feira, 7.

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Adriana foi localizada no dia 24 de setembro, um dia depois de sumir, após um suspeito apontar o local do cativeiro, no município de Pilar. Ela foi levada quando estava no estacionamento de um supermercado no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió. O marido, Jorge Tadeu Gomes Alves, foi apontado como o mandante do sequestro e teria a intenção de extorquir a mulher.

"Acredito que hoje ou amanhã já estaremos enviando o inquérito concluído à Justiça. Não há novidades em relação ao que já foi passado para a imprensa. A investigação realmente mostra que o marido esteve envolvido no crime", disse.

Questionado se o silêncio do suspeito durante depoimento à polícia atrapalhou as investigações, o delegado informou que outros elementos direcionaram para a conclusão de autoria de Jorge Tadeu.

"Absolutamente nada, não prejudicou, pois há outros elementos probatórios que contribuíram para concluirmos a autoria do Jorge Tadeu. Um deles foi a imagem registrada por câmeras de um supermercado, que mostra o suspeito com os outros três envolvidos momentos antes do sequestro", relatou.

O TNH1 também conversou com a defesa do marido de Adriana nesta manhã e foi informado que ela não iria se manifestar sobre o caso a pedido do suspeito, porque envolveria um problema familiar. Jorge Tadeu segue recluso na Casa de Custódia, no Sistema Prisional de Alagoas. 

^{Jorge Tadeu se apresentou à polícia dias depois do crime (Crédito: Divulgação)}

Além do autor intelectual, outras três pessoas estão presas apontadas pela polícia como autores materiais do sequestro, são elas: José Mirosmar, um dos homens que estavam no cativeiro e teria fugido durante a abordagem da polícia; Kenedy Gomes da Silva, que foi preso no cativeiro; e Wallison dos Santos Porfírio, que teria passado uma compra de R$ 3 mil e realizado outras tentativas de compra no cartão da vítima após o sequestro.

Outro suspeito, Fabrício Queiroz da Silva, foi morto em troca de tiros no dia do resgate.