“A Maldição da Residência Hill” é um verdadeiro presente da Netflix para os fãs de terror. A nova série tem tudo para se tornar uma das grandes queridinhas de quem gosta do gênero e não faltam motivos para isso - da ‘mãozinha’ de Steven Spielberg na produção à inspiração em “Lost”.
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Crítica de "A Maldição da Residência Hill"
Narrativa envolvente
A série acompanha a história da família Crain em duas linhas do tempo. Na primeira, os pais e seus cinco filhos chegam ao antigo casarão da família Hill, onde passam por momentos assustadores e inexplicáveis. Depois, a trama acompanha os irmãos, já adultos, mostrando o que aconteceu com a vida de cada um.
Para contar a história de cada uma das crianças, cada episódio é centrado na perspectiva de um personagem. Esta característica, segundo o criador da série, Mike Flanagan, foi inspirada em “Lost”.
“Não tenho vergonha de admitir que aprendi isso assistindo à primeira temporada de ‘Lost’. Amei a forma como a série me colocava na pele de um personagem específico e depois saía. Eu ficava ansioso para voltar a explorar aquele personagem”, contou em entrevista à Variety.
“Participações especiais”
Ao longo dos episódios você vai notar também que existem fantasmas escondidos. Tente prestar atenção para ver quantos você encontra e onde eles estão – sem spoilers: eles podem anuncira algumas das tragédias que atingiram a casa e a família.
Produtora de Steven Spielberg
Apesar de ser “Original Netflix”, a série é produzida pela Paramount em parceria com a Amblin, empresa de Steven Spielberg – o que já garante a alta qualidade da produção. Além disso, é impossível não se lembrar do cineasta ao ver o elenco infantil em ação.
Muito bem escalados e dirigidos, os atores mirins da série tornam a história ainda mais macabra e lembram aquele clima de crianças dos anos 80 – que vimos, por exemplo, em “Super 8”, de Spielberg, e até em “Stranger Things”.
O menininho de “E.T.: O extraterrestre”
Falando em Spielberg, lembra do Elliot, o garotinho que fica amigo do alienígena em “E.T.”? Mais de 30 anos depois do filme, ele está de volta. Em “Residência Hill”, o ator Henry Thomas interpreta o pai da família Crain.
Maratona
Apesar de ser densa, podemos garantir: “A Maldição da Residência Hill” é uma série digna de maratona. Mesmo por que tem uma estratégia inteligente para manter todo mundo interessado: os episódios 5 e 6, bem no meio da série, são os mais impressionantes e, sozinhos, parecem um filme completo.
Terror inteligente
Deixando de lado o recurso de dar sustos para causar medo, a série aposta na construção de uma história de arrepiar. Para quem gosta de juntar as peças para resolver mistério, “Residência Hill” é um prato cheio: a trama vai prender do início ao fim.
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