Incêndio teve origem na sala de apartamento, diz CBM; vazamento de gás é descartado

Publicado em 11/04/2023, às 18h09
Interior do apartamento no térreo do Bloco 3 ficou destruído | Theo Chaves / TNH1
Interior do apartamento no térreo do Bloco 3 ficou destruído | Theo Chaves / TNH1

Por Paulo Victor Malta

A perícia realizada na tarde desta terça-feira, 11, no apartamento que pegou fogo no Residencial Vale Bentes II, no Benedito Bentes, parte alta de Maceió, concluiu que a zona de origem do incêndio foi na sala da residência. O Corpo de Bombeiros descartou a possibilidade de vazamento de gás como foco das chamas. Três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas no acidente. 

"Pode descartar, não atingiu o equipamento, o sistema de gás... Botijão, mangueira, fogão não foram afetados. Na cozinha teve uma queima secundária, mas foi pelo calor, pela fumaça, mas a concentração do incêndio e zona de origem foi na sala", afirmou o major Ponte ao TNH1.

De acordo com o militar, a região da janela da sala apresentava a maior concentração de destruição pelas chamas. "A gente vai por eliminação de algumas hipóteses. Gás, como muita gente estava comentando, a gente já descarta pela verificação do material na cozinha. A gente vai vendo algumas possibilidades... Ação humana, equipamentos. A gente tem que saber quais equipamentos tinha lá na zona de origem. Como tinha muito material queimado, sofá, armário, rack, tem que saber exatamente a descrição do material, porque estava tudo queimado. Precisamos fazer um levantamento com os ocupantes, quem frequentava o local, a própria criança que está hospitalizada. Não sei se havia fumante, se alguém usou vela, se tinha equipamento ligado na tomada, a gente ainda não sabe. São outras possibilidades. Mas gás a gente descarta", informou.

Uma mulher de 35 anos e uma criança de 9 anos estão internadas no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra. A criança sofreu queimaduras no tórax e braços, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o seu quadro de saúde é grave. 

O laudo da Polícia Científica deve sair dentro do prazo de 30 dias.

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