O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) informou, nesta sexta-feira (18), que aguarda a presença de familiares de um corpo identificado não reclamado. Trata-se do vigilante Moacir da Silva, 49 anos, encontrado morto em uma fazenda, na zona rural de Rio Largo.
O corpo dele foi identificado no mesmo dia do achado cadavérico, em 21 de setembro 2024, por meio do exame de necropapiloscopia realizado pelo papiloscopista Julianderson de Oliveira. Mas, passado quase um mês, familiares de Moacir ainda não procuraram o IML para fazer a retirada do corpo para sepultamento.
 Foto: Divulgação / Polícia Científica |
De acordo com a ficha civil, Moacir da Silva, nascido em 28 de novembro de 1975, é filho de Adenor da Silva e Edite Costa da Silva. Natural de Maceió, ele era solteiro, vigilante e residia no conjunto Mutirão, bairro do Centro em Rio Largo.
A Polícia Científica pede que quem for familiar ou conhecer algum parente de Moacir da Silva, procure o IML de Maceió para agilizar a liberação para sepultamento.
O caso - O brutal assassinato de um homem identificado como Moacir da Silva, que foi encontrado carbonizado e sem roupas, foi esclarecido pela Polícia Civil (PC), que prendeu no bairro Mata do Rolo, em Rio Largo, um casal suspeito de envolvimento com o crime, nessa quinta-feira (17).
Moacir da Silva foi morto em setembro deste ano e o corpo foi abandonado em uma fazenda, na Zona Rural de Rio de Largo. Um homem de 29 anos confessou à polícia ter matado Moacir para ocultar a existência de relacionamento afetivo e sexual entre eles.
"A vítima era homossexual e mantinha um relacionamento com esse rapaz que foi preso. Segundo o acusado preso, matou porque o homem estava ameaçando contar para sua mulher", disse a delegada Rosemeire Vieira, responsável pela investigação.
Além do jovem preso, uma mulher de 30 anos, companheira do assassino confesso, também foi presa. "Durante as buscas, foi encontrado o cartão bancário da vítima", informou a polícia.
