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Domingo, 15 de maio. Dia seguinte ao motim no Cadeião e no presídio Cyridião Durval. O repórter Lucas Malafaia confere de perto a situação deixada pelos detentos. Somada ao caos generalizado deixado pelo queima de colchões, a falta de estrutura nas unidades é mostrada pela reportagem da TV Pajuçara de um ângulo diferente.
Com exclusividade, a equipe de reportagem entrou em diversas unidades e fez vários flagrantes, e para não chamar atenção da direção e nem despertar inquietação nos presos, as imagens foram gravadas pelo celular.
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A visita começou pela Cadeião, a unidade mais depredada durante o motim. A maior parte dos detentos foi transferida para o presídio de segurança máxima, onde os reeducandos ficam no chão. Os demais foram parar em outro módulo do Cadeião, que também estava superlotado.
Vídeo: Sistema prisional tem princípio de rebelião e fogo em celas
A falta de condições de habitação saltam aos olhos. O mau cheiro vindo da parte externa, onde as fossas estão todas estouradas tornam o lugar inóspito.
Na rebelião, os presos danificaram todas as celas do módulo e destruíram cinco delas. Vazia, a cela lembra uma casa de terror. Cheia, mais parece um depósito de gente.
COZINHA SEM HIGIENE
Nas dependências da cozinha, a situação também não é das melhores. As condições de higiene e conservação do prédio são mínimas.
“FANTASMÃO”: PRESÍDIO DE R$ 40 MILHÕES SEGUE FECHADO
Mas nem todas as estruturas do sistema estão em ruínas. Porém, mas há fatores que inviabilizam melhorias.
Enquanto todas as carceragens do sistema se encontram superlotadas, o novo presídio, que custouR$ 40 milhões, com capacidade para mais de 700 presos, sequer foi inaugurado. O detalhe é que a obra foi concluída ainda em 2015.
Por continuar fechado, o presídio ganhou até um apelido dos agentes: "Fantasmão".
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