Perna esquerda de Saulo foi lançada em frente a casa dos seus pais (Crédito: Reprodução / JG Notícias)
A Polícia Civil vai analisar imagens de circuito interno de câmeras que ficam próximas à casa dos pais do jovem Henrique Marcelino da Silva, conhecido como Saulo, de apenas 17 anos, que teve o corpo esquartejado após ter sido sepultado em Joaquim Gomes, na Zona da Mata de Alagoas, na segunda-feira (2).
Além disso, a polícia também vai ouvir estudantes e funcionários de uma escola que fica em frente ao cemitério onde Henrique foi sepultado.
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Ele foi executado na noite de domingo (1) no Conjunto Village Campestre, em Maceió, quando estava com um amigo, dentro de no um carro, e foi perseguido por dois homens em uma moto. O motorista do carro ainda teria pulado do veículo para tentar evitar a execução, mas os dois morreram.
Henrique foi sepultado na tarde de segunda e, horas depois, seu corpo foi desenterrado e esquartejado. A perna do jovem foi jogada na porta da casa dos pais dele, e o antebraço estava sumido.
Na noite de ontem, a polícia localizou um antebraço próximo a um restaurante às margens da rodovia AL-205, no centro da cidade, que pode ser de Henrique. O membro era a única parte do corpo que não havia sido recolhida pelo Instituto Médico Legal.
O proprietário do restaurante, sem se identificar, informou a um portal de notícias da cidade que no momento de sua caminhada diária não viu nada que parecesse estranho.
De acordo com um agente da Polícia Civil, que não quis ser identificado, as investigações estão avançadas. “A polícia sabe que no dia em que o crime aconteceu a escola estava fechada, mas mesmo assim, pode ser que os depoimentos de estudantes e funcionários apontem pistas importantes para a investigação”, concluiu.
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